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segunda-feira, 11 de março de 2013

Bélgica - Bruxelas



No Centro Histórico, em frente à Maison du Roi em Bruxelas

A cidade de Bruxelas se desenvolveu a partir de uma fortaleza no século X, que coubera a um neto de Carlos Magno. Foi um grande centro de comércio, devido à sua posição estratégica na conhecida rota Bruges-Gante. Mas foi a partir da II Guerra Mundial que se tornou um importante centro de política internacional. Além de ser a capital da Bélgica, é também a capital da União Européia.

A Grand Place

A cidade se divide em duas regiões: a Cidade Baixa, que é onde vivem os operários e imigrantes, e a Cidade Alta, a parte reservada à aristocracia. Nesta última, encontra-se a área verde do Parc de Bruxelles. Depois de visitar Delf, na Holanda, seguimos rumo à Bélgica, até chegar a Bruxelas. Primeiramente, fizemos uma breve visita à região do Atomium, que é o símbolo da cidade. Este nada mais é do que um imenso átomo de ferro ampliado 165 milhões de vezes. É possível ter acesso a uma plataforma panorâmica, para obtermos uma vista interessante de Bruxelas. O Atomium está situado em Bruparck, no subúrbio da capital. Foi criado para a Exposição Universal de 1958, mas fez tanto sucesso que permaneceu no parque até hoje. Ali perto, encontra-se o Palais 5, o Palácio de Exposições.

Neste detalhe, o lado moderno e arrojado de Bruxelas

Fizemos uma visita panorâmica de hora e meia, apreciando, por exemplo, o Palácio de Laeken, no parque de mesmo nome, que é a residência habitual dos soberanos belgas, incluindo-se a estufa real e a Torre Japonesa. Passamos depois pelo Parlamento e o Palácio Real, que é a residência oficial da monarquia belga, situado na Place des Palais. Este palácio possui uma sala de espelhos que foi inspirada na de Versailles. Continuando o passeio, conhecemos a Igreja e os Jardins da Praça do Petit Sablon e o Palácio da Justiça. A visita terminou na Grand Place, importante centro histórico e comercial da cidade, onde se encontra a Prefeitura, o Hôtel de Ville, que é considerado o prédio mais bonito da Bélgica desde o ano de 1459, com as incontáveis agulhas apontando para o céu, características do estilo gótico.


A Prefeitura

A praça possui inúmeros prédios no estilo flamengo, e cada um deles possui um nome e muitas histórias para contar.

O estilo flamengo está em toda a parte

Aproveitamos para conhecer a famosa estátua de bronze do Manneken Pis (algo como garoto mijão), embora pequena, consegue juntar à sua volta uma multidão de turistas querendo fotografa-la! Em todo o lugar este pequeno ícone é reproduzido: nas lembrancinhas, nas vitrines, nos doces, ou seja, em qualquer lugar e em qualquer coisa que se possa imaginar. As lendas não explicam bem o fenômeno de ter sido considerado um dos símbolos sagrados de Bruxelas. Assim sendo, o jeito é conviver com ele...


O Manneken Pis

Numa de nossas andanças, passamos por um ponto de venda dos gostosos e fofos Waffles belgas. Uma verdadeira delícia! Por apenas 1 Euro, podíamos escolher, dentre os inúmeros recheios acompanhados de Nutella, o que mais nos agradava. Eram servidos numa bandeja, para comer caminhando pelas ruas de Bruxelas.

Waffles com Nutella!

Após este lanche, fizemos compras, escolhemos algumas lembranças, conhecemos as Galeries Royales St. Hubert, as lojas de chocolates, rendas, artigos de gobelin, uma infinidade de tentações...

Galeries Royales St. Hubert

Vitrine de uma loja especializada na venda de rendas: a boneca movimenta o braço fazendo a renda à moda antiga

Por fim, fomos almoçar no restaurante Le Manneken (olhem só o nome...), tendo como prato principal um leve e saudável salmão.

Salmão no Restaurante Manneken Pis

Uma chegada no Hard Rock Cafe de Bruxelas

Uma caracteristica da região de Bruxelas e do centro da Bélgica é a existência da Floresta de Soignes, composta na maior parte por faias, uma espécie de árvore. São altas e esguias, a ponto de formarem uma "catedral de faias", como dizem. Lembrei agora que deixamos a Bélgica debaixo de chuva, percorrendo quilometros e quilometros de estrada, às margens desta interessante floresta, quando a nossa guia resolveu colocar uma música celta. Assim, pude guardar este instante mágico que trouxe na bagagem de minhas lembranças, e que encerra este relato sobre Bruxelas!

A Floresta de Soignes

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