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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Suíça - Morcote


Morcote às margens do Lago Lugano


Na medida em que o nosso barco ia avançando para atracar no porto da pequena cidade de Morcote, o perfil desta - imponente e indiscutivelmente belo no alto de uma verdejante colina -, mostrava-se cada vez mais nítido e realista. Numa elevação mediana, encontra-se edificada a antiga igreja cercada por ciprestes, que apontam na direção do céu azul.


Chegando a Morcote


Na cidade de apenas 700 habitantes, ao sul do Lago de Lugano, atracamos no seu ancoradouro, seguindo após por uma extensa avenida, contornada por casas com sacadas floridas e fachadas com pinturas decorativas, à maneira trompe-l’oeil, lojas de souvenires, artigos de perfumaria e restaurantes.


Um passeio no charmoso povoado suíço  

Junto ao lago, um homem dava de comer a um bando de gaivotas barulhentas, o único ruído que ousava romper o silêncio.


As gaivotas às margens do lago

 
Um lindo cenário para ser relembrado

A pintura trompe-l'oeil cria a ilusão dos ornamentos na fachada

E eu, passeando às margens do lago, à maneira dos cisnes que deslizavam pelas águas, parando de vez em quando para buscar refúgio à sombra de uma árvore, fiquei projetando no tempo os reflexos destes momentos cintilantes, como aqueles refletidos na água pelos raios do sol naquela manhã. Desta percepção poética de Morcote, resultaram as imagens, que procuro aqui descrever neste exato momento.


Os cisnes de Morcote

Assim, despedimo-nos naquele ano da Suíça, como quem “vai ali, mas já volta” (e voltamos). Retornamos à Itália, antes passando pela cidade de Como e pelo famoso lago, que foram eternizados nas fotografias.


Vista do Lago de Como





terça-feira, 28 de maio de 2013

Suíça - Monte Pilatus


Paisagens suíças vistas do alto do Monte Pilatus


O MONTE PILATUS

Um passeio muito aguardado na Suíça foi até o topo do Monte Pilatus, uma montanha com 2.132 m de altura, que se encontra no maciço dos Alpes Suíços, perto da cidade de Lucerna. Seu nome é atribuído a Pontius Pilatus, que teria sido ali enterrado. Na Idade Média, acreditava-se que ele era habitado por um dragão que trazia a felicidade, e junto com ele mais alguns espíritos menos simpáticos. Este dragão é hoje garoto-propaganda deste complexo turístico.



Saindo de Kriens em telecabines panorâmicas



KRIENS


Começamos a nossa aventura em Kriens, uma cidade no sopé do Monte Pilatus, onde embarcamos em telecabines panorâmicas. Dentro de cada uma, cabem quatro pessoas sentadas. O passeio leva uns 30 minutos até a primeira parte do trajeto em Fräkmüntegg, situada a 1.416 m, mas fomos avançando através de estações ao longo do mesmo. O que se passa na mente da gente, longe da segurança da terra firme? À medida que o tempo passa, a coragem vai desaparecendo. Pensa-se na possibilidade de desistir, mas não é prudente abrir a porta, pois o chão já se foi faz tempo. Quando as pontas dos imensos abetos parecem ter virado grama lá em baixo, vem a preocupação com os cabos. E se tudo parar de repente, ficarmos todos aqui dependurados para sempre? Perde-se instantaneamente a vontade de fotografar. Melhor é guardar a máquina na bolsa. Presta-se atenção a qualquer assunto que esteja na pauta do dia entre os companheiros de infortúnio. Vale tudo, menos olhar para baixo...  Até que, finalmente, chegamos ao final da primeira parte do trajeto. Havia, ainda, a preocupação extra de descer na mesma estação em que desceriam os outros integrantes do grupo, incluindo o nosso guia.



A primeira parada em Fräkmüntegg


FRÄKMÜNTEGG


Fräkmüntegg é um lugar no sopé da parte nordeste do Monte Pilatus, onde existe uma estação intermediária entre Kriens e o cume propriamente dito. Após um breve descanso neste local, para apreciar a paisagem e tirar algumas fotos, na estação embarcamos na grande cabine do teleférico até o pico do Monte Pilatus. Éramos umas 40 pessoas, todas em pé, algumas agarradas discretamente às outras por precaução, pois havia poucos apoios dentro da cabine. O trajeto parece durar uma eternidade. Dizem que só dura uns cinco minutos... Para os mais corajosos, que estavam junto à janela, aguardava-os uma vista magnífica dos Alpes e dos lagos. Depois, as paredes do monte vão ficando mais e mais próximas. No engate final, o teleférico inclina um pouco para baixo, e todo mundo grita para aliviar a tensão. Naquela oportunidade, subiram conosco um casal de noivos, os padrinhos e um pastor, para a realização de uma cerimônia de casamento. A noiva não usava o tradicional vestido branco, mas um longo muito elegante.



O teleférico leva os visitantes até o topo


A chegada ao cume é o melhor momento. Há sete restaurantes, dois hotéis, mesas ao ar livre e uma loja para os turistas se distraírem. Um quiosque vendendo comes e bebes era atendido pela dona, que era portuguesa, o que nos alegrou muito poder ouvir a nossa própria língua.


À direita, o Hotel Bellevue, para aqueles que pretendem ficar por mais tempo


Existem túneis dentro da montanha e belvederes em pontos mais altos, que são alcançados através de escadas, para aqueles que querem obter ângulos diferentes das lindas paisagens. Encontramos diversas aves alpinas, que são primas dos corvos, só que mais esguias e de bicos amarelos. Ficam à cata de migalhas que escapam dos lanches dos turistas. Elas voam bem acima da montanha, e mergulham no abismo com muita desenvoltura. Deste Monte, podemos também apreciar a vista do Lago dos Quatro Cantões, no centro da Suíça, cujas margens abrangem os territórios dos mesmos.


As gralhas alpinas à espera das migalhas deixadas pelos turistas

Não havia neve naquela época. O Monte Pilatus não é o pico mais alto da Suíça. O Monte Dom, inteiramente em seu território, é o mais alto, porém há o Pico Dufour que seria mais alto ainda, situando-se parcialmente em terras italianas.


Restaurantes, bares e a loja de lembranças oficiais do Monte Pilatus recebem os visitantes

As montanhas causam um grande fascínio sobre as pessoas, tanto do ponto de vista de quem está sobre elas, quanto daqueles que as vêem de longe. Uma paisagem só será realmente completa se elas lá estiverem. Elas estabelecem a perspectiva, por exemplo, devido às variações tonais ocasionadas pela distância entre uma e outra, o que determina a profundidade ante os nossos olhos... Estar sobre uma imensa montanha nos religa com o Planeta e até mesmo com o Universo. Não traz um sentimento de solidão, como se poderia pensar. Pelo contrário, isto acontece quando dele estamos desconectados!


As altas montanhas despertam um grande fascínio sobre as pessoas


A descida, que é em hora marcada (estamos na Suíça, não é mesmo?), foi realizada em um plano inclinado, num trem a cremalheira (por sinal o mais inclinado do mundo), com inclinação máxima de 48%.


A descida no trem à cremalheira

Passamos por alguns túneis existentes dentro da montanha durante a descida, e esta é suave e segura sob o ponto de vista psicológico... Podemos admirar as paisagens alpinas com tranquilidade.


Na descida do Monte Pilatus, podemos apreciar com calma as lindas paisagens alpinas

ALPNACHSTAD

Chegamos ao final do passeio na localidade de Alpnachstad, onde fizemos uma parada e, de lá, retornamos à Lucerna.



Chegando a Alpnachstad





 

Suíça - Lugano


Vista de Lugano navegando pelo lago


No final da tarde, chegamos a esta linda cidade que se situa às margens do Lago de Lugano. Com pouco mais de 50 mil habitantes, é a maior cidade do Cantão de Ticino. O centro histórico se estende a partir da Piazza della Reforma. 



À espera do barco, para o nosso passeio pelo Lago de Lugano


Na manhã seguinte, fizemos um passeio de barco, de nome “Milano”, através do Lago de Lugano, especialmente fretado para o nosso grupo. O passeio teve a duração de 45 minutos e as paisagens que se revelaram foram incríveis. A água do lago, da cor verde-esmeralda, sob um céu azul-turquesa, a vista da cidade que se vislumbrava ao longo das margens, estas pontilhadas de belas casas, mansões e hotéis, proporcionaram instantes mágicos, prazerosos e únicos. 


Fernanda contemplando as águas da cor verde-esmeralda

A cidade, às margens do lago, revela a sua vocação para o lazer

Lugano é simplesmente linda...

Conhecemos a mansão que pertenceu à atriz Romy Schneider.


A mansão de Romy Schneider

Penso como deve ser maravilhoso viver num lugar tranqüilo, seguro e belo como este, pelo menos quando não se está sob um inverno rigoroso e incrivelmente gelado. Mas, por enquanto, é tempo de devaneio neste agradável clima estival. Ao final do trajeto, desembarcamos no pequeno povoado de Morcote, numa pausa para o café e para a prorrogação deste sonho, parte italiano, parte suíço...


Lugano para ficar na memória 




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Suíça - Lucerna


A bela cidade de Lucerna


Lucerna situa-se no Cantão de mesmo nome, às margens do Rio Reuss, com uma área de apenas 24,15 km², mas com alta densidade populacional. Possui várias indústrias como a química, metalúrgica, têxtil, madeireira e a de aparelhos elétricos. É um dos principais centros turísticos do país e sede de muitos festivais internacionais de música. Uma imagem-símbolo de Lucerna é o leão esculpido na rocha que relembra os integrantes da guarda suíça que morreram defendendo o rei da França durante a Revolução Francesa.



O Leão de Lucerna


Na primeira vez que estive em Lucerna, hospedei-me no Hotel Art Deco Montana, no estilo palaciano, construído entre os anos de 1909 e 1910, cuja acolhida foi muito simpática. Possui um transporte cable car desde a recepção até o nível da rua, pois o hotel se localiza numa colina. Nele havia um piano-bar, o Louis Bar, onde os hóspedes boêmios entravam num clima de “old time jazz”. Visitamos a Praça do Mercado, as coloridas ruas de pedestres, a ponte Kapellbrücke, construída em madeira no século XIV (a mais antiga ponte da Europa), a Catedral Real e a Igreja dos Jesuítas do ano de 1560, entre outras atrações da cidade, acompanhados pela guia local de Lucerna.



A Igreja dos Jesuítas refletida nas águas do Rio Reuss


O interior da Igreja dos Jesuítas


A florida ponte de madeira Kapellbrücke


Voltei a Lucerna alguns anos depois, desta vez com a filha. Reencontrei esta encantadora cidade suíça de língua alemã, porém em pleno verão e não mais no outono. As imagens que ficaram perdidas na memória renovaram-se nas cores estivais. Revejo o Centro Histórico às margens do Rio Reuss, as ruas com calçamento de pedras, a Kapellbrücke, símbolo de Lucerna (uma ponte coberta de madeira, ladeada por flores em toda a sua extensão), juntamente com a torre octogonal de Wasserturn, as casas de arquitetura suíça e o patrimônio imaterial desta cidade: o estilo de vida mais descontraído e cosmopolita em relação às demais cidades suíças de língua alemã.


Vista de Lucerna às margens do Rio Reuss


Fernanda na passarela da Kapellbrück


Ao cair da tarde em Lucerna


Nas ruas, a agitação corria por conta dos turistas, principalmente junto ao prédio da Bucherer que fervilhava de compradores ou simplesmente curiosos.


Indo às compras na Bucherer


Ali perto, a sempre necessária Casagrande, para os souvenires de todos os tipos e bolsos. O que mais me chamou a atenção foi o atendimento ser realizado por orientais (talvez coreanos ou chineses). Possivelmente a empresa tenha mudado de mãos nestes últimos quatro anos, quando lá estive pela última vez... O lugar mais aprazível para se curtir a cidade ou simplesmente observar os transeuntes é conseguido num dos cafés junto à secular ponte de madeira. Inserida na paisagem, ela atravessa o lago na diagonal, colorindo o final de tarde com guirlandas de petúnias e gerânios. Saímos de Lucerna no final da tarde, desta vez em direção à Zurique.


Lucerna é uma das cidades mais bonitas da Suíça






quinta-feira, 23 de maio de 2013

Suíça - Locarno


Locarno é movimentadíssima no verão


A nossa primeira visita na região de língua italiana na Suíça foi à cidade de Locarno, localizada na extremidade norte do Lago Maggiore. O centro histórico situa-se junto às margens do lago, que emprestou o seu nome à cidade. Numa colina, encontramos o belíssimo Santuário Madonna Del Sasso, uma igreja barroca de 1480, época em que a Virgem apareceu para um monge local. Aliás, muitos prédios e casas de Locarno foram construídos em colinas, devido às dificuldades topográficas da região.


As ruas de Locarno e, no alto, as casas nas colinas


Barcos ancorados no Lago Maggiore

Disseram-nos que a cidade é normalmente muito tranqüila e o motivo para o grande movimento de turistas que se verificava naquela ocasião era a realização do famoso Festival Internacional de Cinema, sempre no mês de agosto, quando centenas de pessoas se reúnem na praça para assistir aos filmes, que são projetados num imenso telão.


O estande do Festival de Cinema

Na Praça do Festival, havia realmente um número incalculável de cadeiras pretas e amarelas para o uso do público. O símbolo do festival é uma respeitável onça, cuja pele estilizada nas cores preta e amarela, aparece por toda a parte, até mesmo decorando os ônibus urbanos, além de figurar em itens de souvenires, roupas e tudo o que se possa imaginar, os quais são vendidos durante o festival.


Luzes, câmera, ação: Fernanda na Praça do Festival!

O tempo nublado e a chuva miúda que resolveu cair em determinada hora atrapalhou um pouco o nosso passeio. Passeando pelas ruas, compramos chocolates suíços numa daquelas elegantes e típicas chocolatarias suíças, além de uma encantadora oncinha de pelúcia. Depois, ficamos durante um tempo numa ampla praça florida junto ao lago, onde sentamos para admirar as montanhas ao redor, além dos iates e barcos elegantemente ancorados. Ao cair da tarde, seguimos viagem à bela cidade de Lugano. 


Locarno ao final da tarde

Um último olhar sobre Locarno




                                         

Suíça - Basel


O Mercado de Basel

Basel ou Basiléia é a Capital do cantão de mesmo nome, sendo a segunda maior cidade da Suíça. Localiza-se no extremo norte, contornando o Rio Reno, no último trecho que permite a navegação de navios transatlânticos. É um grande pólo comercial e centro mundial da indústria química e farmacêutica.


Basel e o Rio Reno

Culturalmente falando, é uma extensão de Baden-Württemberg (Alemanha) e da Alsácia (França). Basel tem a reputação de ser uma das importantes cidades culturais da Europa. Historicamente, é uma cidade com traços de origem romana, porém vestígios de uma antiga colonização celta foram encontrados em escavações junto a um castelo romano. O carnaval da cidade é o principal evento cultural do ano, atraindo grandes multidões, durando por exatamente 72 horas.



Fonte junto ao Kunstmuseum
    
Partimos de Lucerna naquela manhã em direção à Basiléia. Percorrendo-a, percebe-se que esta cidade tem uma respeitável e rica história. A sua Universidade, que é o estabelecimento mais antigo da Suíça, data do ano de 1460. Nesta cidade, viveu e morreu o humanista e teólogo Erasmo. O prédio da Prefeitura, em estilo barroco, é muito interessante, possuindo uma coloração avermelhada, e há vários afrescos de rara beleza em suas paredes, muito bem conservados.


Detalhe do prédio da Prefeitura de Basel
        

A famosa Catedral da Basiléia chama a atenção pelo telhado geométrico, elaborado com desenhos de losangos coloridos, e foi construída entre os séculos XIV e XV. O Rio Reno divide a cidade em duas partes: a Basiléia e a Pequena Basiléia.


A Catedral de Basel
    

A Basiléia é uma parada obrigatória para quem quer conhecer a Suíça. Depois desta visita, seguimos viagem em direção à Alemanha, para desfrutar das belíssimas paisagens da Floresta Negra.


Pelas ruas de Basel





Suíça - Berna

 
No centro de Berna


Berna, fundada no Século XII, é a Capital da Suíça e do Cantão de mesmo nome. A palavra vem do primeiro animal avistado nas redondezas, um urso, que foi caçado pelo seu fundador, o Duque de Zähringen O bem preservado Centro Histórico, que é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, está situado às margens do Rio Aare e oferece uma vista esplêndida dos Alpes. 


Ponte sobre o Rio Aare


As ruas são cobertas por 6 km de arcadas que têm a nobre função de proteger os pedestres das intempéries. Não há calçadas propriamente, mas passagens cobertas, por onde podemos caminhar despreocupadamente sob os arcos. As fontes com estátuas, tão características na Suíça, são encontradas com freqüência pela cidade. As estátuas quase sempre são personagens da historia da cidade, mas podem ter saído diretamente da mais pura ficção. Elas ficam empoleiradas no alto de imponentes colunas. Algumas delas chegam a ser bizarras e surpreendentes, como a Fonte do Ogro (Kindlifresserbrunnen) devorando criancinhas...



Junto à Fonte do Ogro
                                                                 

A Torre do Relógio (Zytglogge), cartão postal de Berna, fez parte dos portões da cidade e outrora foi uma prisão. De hora em hora, põe-se em funcionamento as figuras mecânicas de ursos, um galo e um bobo da corte. A Catedral (Müster) do Século XV, no estilo gótico tardio, a mais alta da Suíça, revela à porta de entrada as esculturas retratando o Juízo Final. Estas esculturas e os belos vitrais foram os únicos elementos que restaram de sua remota origem católica, sendo destituída de qualquer ostentação pelos religiosos protestantes. Além destes pontos turísticos, citamos o Museu Histórico, que nos introduz à história da cidade, o interessante prédio do Parlamento Suíço e o Centro Paul Klee, com um rico acervo deste artista plástico nascido alemão.




A Torre do Relógio
                                                                     
Tivemos um tempo livre para passear e conhecer esta importante cidade, assim como tempo disponível para o nosso almoço. Uma atração bem característica suíça são as feiras de rua. Em Berna, não seria diferente. Dentre as bancas de frutas, verduras, queijos, mel e outros gêneros, havia uma especializada em legumes e frutas estranhos. Eram espécimes peculiares e que deveriam ter gostos, digamos, bem exóticos... As flores também ocupam lugar de destaque neste comércio que remonta à Idade Média. 
  
Na feira, alguns legumes bem exóticos...
                                       
Na vitrine, as delícias de Berna
                                                                   
Despedimo-nos de Berna, atravessando os Cantões de Fribourg, Vaud e Neuchâtel, quando tivemos a oportunidade de admirar o belo Lago Neuchâtel. Este lago está situado entre os quatro Cantões nomeados acima. Os três últimos são de língua francesa. Passamos pela encantadora cidade de Estavayer-le-Lac, às margens do lago. Após passarmos por Yverdon-les-Bains, contornando o lago e, mais adiante, Lignerolle, entramos no território da França, quando alcançamos a cidade de Pontarlier. Uma nova etapa francesa, depois de havermos percorrido o sul da França, nos aguardava ansiosamente...




Paisagem de estrada: ao fundo, o Lago Neuchâtel