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Morcote às margens do Lago Lugano |
Na medida em que o nosso barco ia avançando para atracar no porto da pequena cidade de Morcote, o perfil desta - imponente e indiscutivelmente belo no alto de uma verdejante colina -, mostrava-se cada vez mais nítido e realista. Numa elevação mediana, encontra-se edificada a antiga igreja cercada por ciprestes, que apontam na direção do céu azul.
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Chegando a Morcote |
Na cidade de apenas 700 habitantes, ao sul do Lago de Lugano, atracamos no seu ancoradouro, seguindo após por uma extensa avenida, contornada por casas com sacadas floridas e fachadas com pinturas decorativas, à maneira trompe-l’oeil, lojas de souvenires, artigos de perfumaria e restaurantes.
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Um passeio no charmoso povoado suíço |
Junto ao lago, um homem dava de comer a um bando de gaivotas barulhentas, o único ruído que ousava romper o silêncio.
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As gaivotas às margens do lago |
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Um lindo cenário para ser relembrado
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A pintura trompe-l'oeil cria a ilusão dos ornamentos na fachada |
E eu, passeando às margens do lago, à maneira dos cisnes que deslizavam pelas águas, parando de vez em quando para buscar refúgio à sombra de uma árvore, fiquei projetando no tempo os reflexos destes momentos cintilantes, como aqueles refletidos na água pelos raios do sol naquela manhã. Desta percepção poética de Morcote, resultaram as imagens, que procuro aqui descrever neste exato momento.
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Os cisnes de Morcote |
Assim, despedimo-nos naquele ano da Suíça, como quem “vai ali, mas já volta” (e voltamos). Retornamos à Itália, antes passando pela cidade de Como e pelo famoso lago, que foram eternizados nas fotografias.
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Vista do Lago de Como |
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