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domingo, 31 de março de 2013

Itália - Bracciano


Vista de Bracciano


Esta cidade turística de 17 mil habitantes da região do Lazio (Lácio) situa-se na margem leste do Lago Bracciano, um belo lago de origem vulcânica. A sua feição é dominada pela fortaleza Orsini-Odescalchi do século XV. No castelo de Odescalchi, houve o casamento de Tom Cruise e Katie Holmes.



Manhã luminosa em Bracciano, com o Castelo ao fundo


As paisagens desta região são muito bonitas. Em Bracciano, há ruelas encantadoras, com casas rendilhadas por trepadeiras e pontilhadas por profusas flores coloridas. Gatos que vagam por elas acrescentam-lhes sinuosidades...


Pelas ruas de Bracciano

O gato de Bracciano




Itália - Bologna


O Palazzo D'Accursio


Com 373.170 habitantes, Bolonha teve origem etrusca no longínquo ano de 510 a.C. sendo que a antiga capital chamada Felsina passou a ser denominada Bologna na era romana. Possui a Universidade mais antiga do mundo ainda em funcionamento. Nela estudaram Dante e Petrarca. A cidade está situada numa região de planícies e colinas da região da Emilia-Romagna, e é um importante centro cultural e artístico. São destaques em Bologna as torres inclinadas de Asinelli e Garisenda do século XII. Estas altas torres teriam sido referidas no Inferno de Dante. A torre de Garisenda teve de ser diminuída com o passar do tempo, devido à sua perigosa inclinação.


Uma das torres desponta no céu de Bologna

Chegamos a Bolonha numa manhã ensolarada de domingo. Havia pouca gente circulando pelo centro medieval da cidade, a maior parte composta por turistas estrangeiros. As lojas estavam fechadas e apenas alguns cafés e restaurantes estavam em funcionamento. Tivemos tempo para passear, depois de conhecer pontos de destaque como a Piazza Maggiore, a famosa Fonte de Netuno, na Piazza Netuno, a Igreja de São Petrônio e as torres inclinadas. Depois, eu e minha filha fomos almoçar num restaurante junto ao Palazzo Del Podestà, o antigo palácio do governo.


A Fonte de Netuno

Enquanto esperávamos pelo serviço, observamos que algumas pessoas ficavam postadas abaixo da cobertura de arcos, pelos cantos, falando para as paredes e acabamos entendendo a razão. O eco produzido pelas palavras de uma pessoa era ouvido pela outra pessoa no lado oposto, como se fosse um telefone sem fio. Conferimos nós mesmas este curioso e engraçado acontecimento. Ficamos em Bolonha por algum tempo e, no começo da tarde, partimos rumo a San Marino, que fica entre as regiões de italianas de Emilia-Romagna e Marche, onde teríamos um jantar especial. As paisagens desta região são parecidas com as da Toscana, por isso ela é igualmente bela!


A Basílica de São Petrônio




Itália - Bergamo


Bergamo, uma cidade de belos prédios históricos

Bergamo é a Capital da província de mesmo nome, com pouco mais de 110 mil habitantes, e está situada no alto de uma colina. Situa-se na região da Lombardia. Divide-se em Cidade Alta e Cidade Baixa. A Cidade Alta possui uma arquitetura medieval e, no passado, já foi uma fortaleza inexpugnável. Nela, vemos importantes construções medievais e renascentistas que são os principais prédios históricos da cidade. A Cidade Baixa é mais moderna. Famosa na história da música pela tradição do ensino e do canto, Bergamo é também um centro industrial importante.


Vista de Bergamo do funicular

Saindo de Morcote na Suíça, passamos pela cidade de Como e pelo seu famoso lago, chegando por fim a Bergamo. Para se chegar à Cidade Alta, a parte antiga, nós utilizamos como meio de transporte um funicular.


Enquanto subíamos lentamente, era possível apreciar a beleza da vista da Cidade Baixa. Chegando lá, ficamos livres para passear e almoçar. Após um breve passeio e uma conferida nas vitrines e nos belíssimos prédios, fomos almoçar num pequeno restaurante com mesas ao ar livre. Pedi uma dose de grappa, só para experimentar, mas de tão forte que era, misturei-a na coca-cola, tornando-a mais assimilável. O doce típico de Bergamo é feito de polenta e, naturalmente, ela está presente nos pratos salgados, mas é servida na forma mole e não frita como estamos acostumados aqui no Brasil.


O Doce de Polenta de Bergamo

Antes de entrarmos no funicular para voltar ao nosso ônibus e prosseguir a nossa viagem, entramos num Café, para degustar um expresso. O fato mais inusitado, na terra que se gaba por oferecer o melhor café, foi o de ser servido o líquido em cerca de um quarto de uma xícara de cafezinho, a dose mais estranha que se podia esperar para um expresso! Saindo de Bergamo, seguimos viagem pelo vale do Rio Pó.


Num recanto de Bergamo


As ruas tranquilas da Cidade Alta

A fachada da Cappella Colleoni de mármore rosado



 
 

Itália - Assis


Assis, uma das mais belas cidades da região da Úmbria

Nesta cidade nasceu São Francisco de Assis, patrono da Itália, fundador da Ordem dos Franciscanos em 1208 d.C. A Basílica que abriga o túmulo do Santo é o prédio mais importante da cidade. No ano de 1997, Assis sofreu um abalo sísmico, que danificou seriamente a Basílica, a qual ficou fechada por dois anos para os reparos. Em Assis, encontra-se também a Basílica de Santa Clara, onde esta foi sepultada.


A Basílica de São Francisco de Assis

Saindo de Urbino, na região de Marche, chegamos à Úmbria, com destino à Assis, ao final da manhã. Assis situa-se no Monte Subasio. Para adentrar na cidade, deixamos o ônibus no estacionamento e seguimos a parte final do caminho a pé. Assis é considerada um local de peregrinação e uma jóia artística da Úmbria, o que justifica o grande movimento de turistas que visitam a cidade o ano todo. Conhecemos a Basílica de São Francisco, de rara beleza, a qual se divide em Basílica Inferior e Superior. Nesta última, podemos admirar os afrescos de Giotto. Na Basílica Inferior, descemos as escadas que vão dar na cripta, localizada no subsolo, e onde se encontra o túmulo do Santo. Este foi um momento solene e dos mais emocionantes da nossa viagem.


O Templo de Minerva

Mais tarde, almoçamos num dos restaurantes próximos à Basílica, e descobrimos que os preços cobrados em Assis também sobem aos céus... Depois do almoço, percorremos as ruas da cidade, algumas um tanto íngremes, num trajeto irregular e aparentemente confuso. Passamos em dado momento pela Piazza del Comune, onde se encontra o Templo de Minerva, de arquitetura inconfundivelmente grega.


A Basílica de Santa Clara

Tentávamos encontrar a Basílica de Santa Clara, especialmente por ser aquele o seu dia – 11 de agosto – e a encontramos mais pela intuição do que pelas explicações recebidas. De arquitetura mais simples do que a Basílica de São Francisco, mas não menos bela, lá estava ela, com uma enorme fila de peregrinos esperando entrar para visitá-la. Como tínhamos um compromisso de horário para com o nosso grupo, não chegamos a conhecê-la por dentro. Por fim, tomamos o caminho de volta, entre subidas e descidas, numa tarde de extremo calor, até o local de encontro.


As tentadoras porcelanas da região da Umbria



sábado, 30 de março de 2013

Irlanda do Norte - Larne


O Porto de Larne

Embarcamos num ferryboat do porto de Cairnryan, na costa oeste da Escócia, pelas 10 horas da manhã. Atravessamos o Canal do Norte com o céu sempre nublado, e a travessia durou pouco mais de 2 horas. Desembarcamos com o nosso ônibus no importante porto de Larne, que possui mais de mil anos, e que se localiza no Distrito de mesmo nome nos domínios da Irlanda do Norte. Em seguida, tomamos o rumo de Belfast, através da Motorway M2.

A fileira de veículos saindo do nosso Ferryboat no Porto de Larne




Irlanda do Norte - Belfast


A Irlanda do Norte, um país do Reino Unido, situa-se fora da Grã-Bretanha, na chamada Ilha da Irlanda, vizinha da República da Irlanda, que é independente e soberana. No passado, havia divergências entre os dois grupos, que correspondiam às atuais Irlandas. Um deles queria a autonomia e o outro a continuação do vínculo com o governo britânico. Para evitar uma guerra civil, o governo aprovou uma lei criando as duas Irlandas. A Irlanda do Norte é uma monarquia constitucional, em que o chefe de Estado é a Rainha Elisabeth. O país elege 18 deputados para a Câmara dos Comuns do parlamento britânico. É formada por 26 Distritos, e a economia é baseada na agricultura e na indústria (principalmente a de linho e a náutica). A Capital Belfast situa-se na Província de Ulster, na foz do rio Lagan, sendo a maior cidade do país. Nela vivem mais de um terço da população de toda a Irlanda do Norte. O inglês é a língua majoritária.

No centro de Belfast


A história da Irlanda do Norte é complexa e pontuada por períodos difíceis e conflitantes. As duas comunidades culturais, os Unionistas e os Nacionalistas representam a extensão deste panorama histórico. Os primeiros são na sua maioria protestantes (presbiterianos) e anglicanos e os segundos na sua maioria católicos. Mais do que a questão religiosa, esta divisão representa a comunidade de origem de cada grupo. A maioria da população é Unionista, a qual teme a união das Irlandas. Enquanto perdurar a situação, a Irlanda do Norte continuará a pertencer ao Reino Unido. O problema é que o número de protestantes vem diminuindo com o passar do tempo, o que pode conduzir a novos conflitos no futuro...

Um dos painéis do Bairro Católico de Belfast

Vindas de Larne, chegamos a Belfast, cidade de arquitetura vitoriana e eduardina, às margens do rio Lagan, conhecendo de imediato o bairro católico (Andersonstown) e o protestante (Ballymacarrett), que nos remetem à convivência difícil entre estes dois grupos. Admiramos os famosos murais da Capital. Algumas áreas possuem murais protestantes representando, entre outras coisas, a lealdade à Coroa. Por sua vez, os murais católicos foram elaborados com motivos políticos e folclóricos.

No Bairro Protestante de Belfast, uma demonstração de lealdade à Coroa Inglesa

Percorremos o centro a pé, pois a maior parte do bairro é reservada aos pedestres. Encontramos sem maiores dificuldades o imenso Albert Clock, no final da High Street, relógio este construído em homenagem ao consorte da Rainha Vitória, o qual lembra o Big Ben, e a Victoria Square. Depois de algum tempo de passeio, seguimos o nosso percurso rumo à Irlanda. Passamos por cidades como Lisburn, Hillsborough e Newry, até a fronteira da República Irlandesa, perto de Jonesborough.

Ao fundo, o relógio Albert Clock, na High Street



quinta-feira, 28 de março de 2013

Irlanda


Samuel Beckett Bridge - Dublin


A República da Irlanda ocupa quase cinco sextos do território da Ilha da Irlanda. A última parte é ocupada pela Irlanda do Norte. O país separou-se do Reino Unido em 1922 e teve promulgada a Constituição da República no ano de 1937. Passou por uma grave crise econômica no passado, mas hoje possui o quinto PIB mais alto do mundo e tem a oferecer a melhor qualidade de vida do mundo. Possui dois nomes: Eire e Ireland, este último empregado para fins oficiais na língua inglesa. O nome Eire é empregado em documentos na língua gaélica. As línguas oficiais são o inglês, o irlandês e a língua celta nativa. A Irlanda é habitada há pelo menos 9.000 anos e, nos últimos mil anos, sofreu influência dos vikings e normandos.

A religião católica predomina na Irlanda. O país é dividido em 26 condados e a indústria é o carro-chefe da economia irlandesa. Geograficamente, a costa ocidental possui montanhas baixas e colinas e o interior é relativamente plano, com terras ricas e férteis. Em algumas áreas produz-se a turfa. O principal rio chama-se Shannon e, na região central, encontramos um considerável número de lagos. O clima é temperado, isto é, com temperaturas nem muito altas, nem muito baixas. Dublin é a Capital.  

Bairro Temple Bar - Dublin

Pensar na Irlanda conduz, entre dezenas de exemplos, aos escritores Oscar Wilde e James Joyce, ao trevo de três folhas (São Patrício o utilizava como símbolo da Santíssima Trindade), um dos símbolos do país, à cor verde, à cantora Enya, ao U2, às fadas e elfos, ao duende Leprechaun, aquele que, se for apanhado, doará todo o seu ouro, ao uísque, à cerveja escura (stout), ao café irlandês e a tantas lendas e mistérios que são heranças da rica história irlandesa. Pormos os pés na Irlanda significa fazermos parte da essencialidade deste mundo, mesmo que seja por breves instantes...
 

Percorrendo as estradas da Irlanda

Saímos de Belfast, na Irlanda do Norte, pela tarde e cruzamos a fronteira deste país com a República da Irlanda nas proximidades da cidade de Jonesbourgh. Percorremos a Motorway M1 na direção de nossa primeira parada que seria Monasterboice. Atravessamos o rio Fane e acompanhamos a Baía de Dundalk. Durante o percurso, tivemos sempre ao leste a visão do Mar da Irlanda. Pela estrada, as paisagens irlandesas sucediam-se agradavelmente. A cor verde parecia estar sempre em evidência, a cor da natureza escolhida para representar o país e pincelar a história, a cultura e a religião dos irlandeses.

Assista ao vídeo de fotos da viagem à Irlanda:
 






Irlanda - Monasterboice


Placa explicando a história de Monasterboice


A primeira parada de nossa visita à Irlanda foi a Monasterboice (em irlandês Mainistir Bhuithe), antes de seguir para Dublin. Neste local existem as ruínas de um antigo mosteiro que foi um importante centro religioso e de ensino no passado. Localiza-se no Condado de Louth. O mosteiro foi fundado por São Buite, que faleceu em torno do ano de 520, um seguidor de São Patrício. As ruínas do século 10º incluem uma torre redonda e três cruzes celtas muito altas, decoradas com cenas bíblicas em relevo. O local foi posteriormente utilizado como cemitério até a Idade Moderna. As cruzes destes túmulos mais recentes seguem o estilo celta. É um local exemplar para se aprofundar nos mistérios e nas lendas irlandesas.

A Cruz Muiredach de Monasterboice

A cristianização da Irlanda teve início no século 5º, tendo como principal figura a de São Patrício, o Padroeiro do país. A partir deste século, proliferaram os monastérios que tiveram uma forte influência do Oriente Médio. Os monastérios eram povoações que contavam com construções como refeitório, cozinha, alojamentos, igrejas, entre outros. Com a chegada dos vikings no século 9º, os monastérios passaram a adotar medidas de proteção através das torres circulares que guardavam o sino e serviam de refúgio contra os invasores. No ano de 1098, a torre de Monasterboice sofreu um incêndio que reduziu a cinzas livros e outros tesouros do monastério. Não deixe de observar o bando de corvos que guardam o alto da torre, quando passar por lá. Alguns ancestrais destes podem ter avisado os monges da chegada do inimigo...

As cruzes da Irlanda foram esculpidas entre os séculos 8º e 12º e são famosas pela beleza. Possuem um anel circunscrito que simboliza a cristandade. No caso de Monasterboice, a principal cruz Muiredach com 5,5 m de comprimento, contém cenas bíblicas com a finalidade de ensinar a religião à congregação e é considerada a mais perfeita da Irlanda.

Detalhe lateral da Cruz de Muiredach

A Torre Circular e, à frente desta, uma cruz do Século X

As ruínas do Monastério



Irlanda - Dublin


O Bairro Medieval de Dublin


Dublin é a Capital e a maior cidade da Irlanda e localiza-se na foz do rio Liffey, na baía de Dublin. Foi fundada pelos vikings que por lá estiveram até o ano de 1170. A indústria da cerveja Guinness é a mais famosa, mas as áreas de informática, farmacêutica e têxtil são as mais importantes da Capital. A maior universidade irlandesa - o Trinity College -, a torre do sino chamada de Campanile, de inspiração italiana, o National Museum na Parliament Square e o imenso Castelo de Dublin são os pontos mais altos para se conhecer de imediato. A área de ruas calçadas chamada Temple Bar nos conduz à revelação de que a palavra “bar” significa uma calçada à beira do rio, embora exista um estabelecimento com este nome. O local é bem animado com bares e restaurantes, lojas e cinemas. O bairro é ligado ao norte da cidade pela ponte de ferro chamada de Há’penny (meio penny ou half penny que era antigamente o pedágio para passar por ela), construída sobre o rio Liffey.

Um show de Riverdance

Saindo de Monasterboice, seguimos o rumo de Dublin pela M1, passando por cidades como Drogheda e Swords. Chegamos ao final da tarde em Dublin e nos hospedamos no hotel junto ao rio Liffey. À noite, participamos de uma típica janta irlandesa que incluía um show de música tradicional e a famosa dança Riverdance no The Arlington Irish Dancing & Dinner Show na região de Temple Bar.

Happy Birthday à Irlandesa

Era o dia da comemoração do aniversário da Fernanda. O cardápio escolhido foi Duo of Melon, Parma Ham and Feta como entrada, Irish Fillet of Salmon with Warm Fennel Salad como prato principal e Double Chocolate and Baileys Mousse with Cream como sobremesa. O vinho escolhido foi um Pinot Grigio de Verona. O jantar foi muito animado e a casa estava cheia de turistas de diversos países.

Casa no estilo Georgiano adornado com heras

No dia seguinte, fizemos uma visita panorâmica com as explicações competentes do guia local. Conhecemos o bairro georgiano, cujas casas seguem este estilo. As portas são adornadas com molduras em forma de leque. As casas possuem três andares superiores. No térreo, fica a sala de estar, no primeiro andar a sala de jantar, no segundo o quarto dos pais e no terceiro andar o quarto dos filhos. As janelas deste andar são visivelmente menores. No subsolo, através de uma escada há o acesso aos antigos aposentos dos criados. Uma constante neste e nos países do Reino Unido é que as casas são quase sempre iguais umas às outras, isto é, repetem-se numa seqüência quase que infindável. Então, para evitar constrangimentos, algumas portas destas casas são pintadas de cores diferentes. Na atualidade, as casas deste bairro georgiano são usadas para o comércio.

Área cercada do Parlamento, no Bairro Georgiano

Seguimos para o bairro medieval, para a chamada Dublínia, onde Dublin teve o seu começo: da chegada dos anglo-normandos no ano de 1170 até o fechamento dos monastérios em 1540. Vimos o Synod Hall (sede do conselho da Igreja da Irlanda) ligado por uma ponte à Christ Church Cathedral. Há em Dublínia a exposição de um barco viking numa vitrine que seria o marco zero da cidade.

O barco wiking em Dublínia

Conhecemos as principais atrações da cidade, além dos parques St. Stephen’s Green, um parque público vitoriano, e o interessante Phoenix Park, onde descemos para tirar fotos na frente da casa da Presidente da Irlanda. A residência é muito parecida com a Casa Branca.

Residência da Presidente da República

Neste parque, situa-se o Zoológico e a Papal Cross, local onde o Papa rezou uma missa para um milhão de pessoas em 1979.

A Papal Cross, no Phoenix Park

Passamos pelo local onde viveu Oscar Wilde, cuja estátua foi erigida sentada em uma grande pedra no meio de um jardim na Merrion Square. Após, tivemos o resto do dia livre para passear e conhecer os principais locais da cidade. A temperatura do verão irlandês é como a do nosso outono, situação com a qual já estávamos nos acostumando... Depois de passarmos pela Sackville Street, onde foi erigida a imensa “agulha” de aço chamada Spire of Dublin, almoçamos e saímos às compras no belo Stephen’s Green Shopping Centre.

Uma parte da imensa agulha de aço, Spirit of Dublin

Alguns dos itens para compras na Irlanda, além do artesanato, são as porcelanas e cristais, as jóias que vêm da tradição celta, as malhas de lã, o salmão defumado, os queijos e compotas.

No Stephen's Green Shopping Center

Na manhã seguinte, saímos do hotel bem cedo para embarcar no ferryboat no Porto de Dublin, que se localiza na baía de mesmo nome, até Holyhead no País de Gales. O ferryboat chamava-se Jonathan Swift, nome do famoso autor de As viagens de Gulliver.


Assista ao vídeo da apresentação da Riverdance:





quarta-feira, 27 de março de 2013

Inglaterra


A Capital Londres


A Inglaterra é um dos quatro países que formam o Reino Unido. O nome significa Terra dos Anglos, uma das tribos germânicas, que se estabeleceu na Inglaterra entre os séculos V e VI. Mas a história do país envolve o estabelecimento de diversas culturas e começa há 35 mil anos... Tornou-se um Estado unificado no ano de 927, depois incluiu o País de Gales em 1284, o Reino da Escócia em 1707, formando o Reino Unido da Grã-Bretanha. No ano de 1800, teve a incorporação da Irlanda até 1922, quando surgiu a República da Irlanda. Mais tarde, a Irlanda do Norte foi incorporada, resultando no atual Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte. A Inglaterra possui quatro níveis de subdivisões. As mais importantes são as 9 regiões e os 47 condados.



PASSEIO DE BARCO PELO TÂMISA NA CAPITAL LONDRES


Descemos do Big Bus, perto do píer de Westminster, nas proximidades da London Eye, para passear de barco pelo rio Tamisa, fazendo um dos Citycruises, que vai até Greenwich. Aqui vão algumas das atrações vistas do Tamisa:

A London Eye vista do barco

A Torre de Londres, cujo nome é confundido com a Tower Bridge, tem uma denominação bem mais comprida, mas deixem prá lá. Além de ter tido um passado sombrio, abriga as Joias da Coroa Britânica e uma família de corvos. Segundo reza a lenda, o Reino ruirá se eles forem embora...

A Tower Bridge

O edifício se chama Shard London Bridge, um arranha-céu em forma de pirâmide. É o edifício mais alto do Reino Unido e da União Européia. A torre teve nada mais nada menos do que Renzo Piano como arquiteto.

O edifício Shard London Bridge


A Prefeitura de Londres, em forma de globo, tem esta forma para economizar o consumo de energia, e para as pessoas dentro dele verem melhor o céu de Londres. Embora muitos não gostem dele, teve a minha aprovação. O arquiteto é o inglês Norman Foster.

A Prefeitura de Londres

O mesmo arquiteto da Prefeitura, Norman Foster, é o responsável pelo prédio conhecido como o “Pepino”, que vemos ao centro desta foto, chamado de 30 St. Mary Axe. Pertence a uma seguradora. Lembra algo em Barcelona, não é mesmo?

O Pepino ao fundo

O painel tem a família real abanando para nós, enquanto passeamos de barco pelo Tâmisa, e retrata o Jubileu de Prata da Rainha em 1977. Fez parte das homenagens das comemorações do Jubileu de Diamante da Rainha. Valeu o click, pois daqui a algum tempo será substituído por outro painel, provavelmente plebeu.

Painel do Jubileu de Prata da Rainha da Inglaterra

Este prédio redondo ao fundo é o Globe Theatre de Shakespeare, que foi construído em 1599. Sofreu um incêndio, mas foi reconstruído em 1614. Nele, Shakespeare, um dos sócios do teatro, fazia as representações de suas famosas peças. Na verdade, o que vemos é uma reconstrução do teatro original, graças às pesquisas arqueológicas realizadas, e que permitiram tal intento.

Ao centro, o Globe Theatre

Final do passeio de barco: Greenwich, a cidade do Meridiano! Hora de voltar à Londres.

O Píer de Greenwich

Assista ao vídeo de fotos da viagem ao Reino Unido: