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quinta-feira, 28 de março de 2013

Irlanda - Dublin


O Bairro Medieval de Dublin


Dublin é a Capital e a maior cidade da Irlanda e localiza-se na foz do rio Liffey, na baía de Dublin. Foi fundada pelos vikings que por lá estiveram até o ano de 1170. A indústria da cerveja Guinness é a mais famosa, mas as áreas de informática, farmacêutica e têxtil são as mais importantes da Capital. A maior universidade irlandesa - o Trinity College -, a torre do sino chamada de Campanile, de inspiração italiana, o National Museum na Parliament Square e o imenso Castelo de Dublin são os pontos mais altos para se conhecer de imediato. A área de ruas calçadas chamada Temple Bar nos conduz à revelação de que a palavra “bar” significa uma calçada à beira do rio, embora exista um estabelecimento com este nome. O local é bem animado com bares e restaurantes, lojas e cinemas. O bairro é ligado ao norte da cidade pela ponte de ferro chamada de Há’penny (meio penny ou half penny que era antigamente o pedágio para passar por ela), construída sobre o rio Liffey.

Um show de Riverdance

Saindo de Monasterboice, seguimos o rumo de Dublin pela M1, passando por cidades como Drogheda e Swords. Chegamos ao final da tarde em Dublin e nos hospedamos no hotel junto ao rio Liffey. À noite, participamos de uma típica janta irlandesa que incluía um show de música tradicional e a famosa dança Riverdance no The Arlington Irish Dancing & Dinner Show na região de Temple Bar.

Happy Birthday à Irlandesa

Era o dia da comemoração do aniversário da Fernanda. O cardápio escolhido foi Duo of Melon, Parma Ham and Feta como entrada, Irish Fillet of Salmon with Warm Fennel Salad como prato principal e Double Chocolate and Baileys Mousse with Cream como sobremesa. O vinho escolhido foi um Pinot Grigio de Verona. O jantar foi muito animado e a casa estava cheia de turistas de diversos países.

Casa no estilo Georgiano adornado com heras

No dia seguinte, fizemos uma visita panorâmica com as explicações competentes do guia local. Conhecemos o bairro georgiano, cujas casas seguem este estilo. As portas são adornadas com molduras em forma de leque. As casas possuem três andares superiores. No térreo, fica a sala de estar, no primeiro andar a sala de jantar, no segundo o quarto dos pais e no terceiro andar o quarto dos filhos. As janelas deste andar são visivelmente menores. No subsolo, através de uma escada há o acesso aos antigos aposentos dos criados. Uma constante neste e nos países do Reino Unido é que as casas são quase sempre iguais umas às outras, isto é, repetem-se numa seqüência quase que infindável. Então, para evitar constrangimentos, algumas portas destas casas são pintadas de cores diferentes. Na atualidade, as casas deste bairro georgiano são usadas para o comércio.

Área cercada do Parlamento, no Bairro Georgiano

Seguimos para o bairro medieval, para a chamada Dublínia, onde Dublin teve o seu começo: da chegada dos anglo-normandos no ano de 1170 até o fechamento dos monastérios em 1540. Vimos o Synod Hall (sede do conselho da Igreja da Irlanda) ligado por uma ponte à Christ Church Cathedral. Há em Dublínia a exposição de um barco viking numa vitrine que seria o marco zero da cidade.

O barco wiking em Dublínia

Conhecemos as principais atrações da cidade, além dos parques St. Stephen’s Green, um parque público vitoriano, e o interessante Phoenix Park, onde descemos para tirar fotos na frente da casa da Presidente da Irlanda. A residência é muito parecida com a Casa Branca.

Residência da Presidente da República

Neste parque, situa-se o Zoológico e a Papal Cross, local onde o Papa rezou uma missa para um milhão de pessoas em 1979.

A Papal Cross, no Phoenix Park

Passamos pelo local onde viveu Oscar Wilde, cuja estátua foi erigida sentada em uma grande pedra no meio de um jardim na Merrion Square. Após, tivemos o resto do dia livre para passear e conhecer os principais locais da cidade. A temperatura do verão irlandês é como a do nosso outono, situação com a qual já estávamos nos acostumando... Depois de passarmos pela Sackville Street, onde foi erigida a imensa “agulha” de aço chamada Spire of Dublin, almoçamos e saímos às compras no belo Stephen’s Green Shopping Centre.

Uma parte da imensa agulha de aço, Spirit of Dublin

Alguns dos itens para compras na Irlanda, além do artesanato, são as porcelanas e cristais, as jóias que vêm da tradição celta, as malhas de lã, o salmão defumado, os queijos e compotas.

No Stephen's Green Shopping Center

Na manhã seguinte, saímos do hotel bem cedo para embarcar no ferryboat no Porto de Dublin, que se localiza na baía de mesmo nome, até Holyhead no País de Gales. O ferryboat chamava-se Jonathan Swift, nome do famoso autor de As viagens de Gulliver.


Assista ao vídeo da apresentação da Riverdance:





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