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terça-feira, 26 de março de 2013

Inglaterra - Londres


Momento em Londres

Londres foi fundada no ano de 43 d.C. pelos romanos. Foi dominada pelos anglo-saxões e invadida pelos vikings e normandos. Durante a Idade Média, conheceu a monarquia, que existe até os dias atuais, foi berço da Revolução Industrial e sede de um extenso império colonial espalhado pelo mundo. Resistiu aos bombardeios da II Guerra Mundial e, na atualidade, ostenta o título de maior cidade da Europa. Quando se percorre Londres, apreciando a arquitetura dos prédios, a beleza dos parques, a riqueza dos importantes museus e palácios, compreende-se a profundidade histórica desta cidade, que envolve o horizonte temporal de dois mil anos...

O Tâmisa com a London Eye ao fundo

Estivemos em Londres por dois anos seguidos. Não faltaram aqueles passeios básicos, como a Torre de Londres, a Tower Bridge sobre o rio Tâmisa, que simboliza a Londres vitoriana, o Palácio e a Abadia de Westminster, a Catedral de Saint Paul, no estilo barroco inglês, o Hyde Park, o Regent’s Park, o Big Ben, sino de 14 toneladas, o Teatro de Sua Majestade, passeamos de barco, percorremos as ruas mais famosas, como a Regent Steet, a Oxford Street e a Bond Street, não nos esquecendo de ir ao Palácio de Buckingham, para conferirmos a troca da guarda.

A Torre de Londres vista do Rio Tâmisa

Chegada a Greenwich, depois de navegar pelo Rio Tâmisa

O guia de nossa excursão contou algo a respeito dos rios subterrâneos de Londres, assunto que desconhecia. Há três rios principais, que são afluentes do rio Tâmisa. As águas dos rios são direcionadas para reservatórios construídos no século XVIII e, destes, para galerias subterrâneas, até juntar-se ao Tamisa. O rio Fleet é o maior deles. Assim sendo, existem cursos d’água passando por baixo de bairros como o de King’s Cross, distrito onde se encontra uma das estações de trem de Londres. Nesta estação, encontra-se a famosa Plataforma Nove e Meia (9 ¾ em inglês), de Harry Potter.

A Tower Bridge com o símbolo das Olimpíadas de 2012

Algo diferente que fizemos neste último ano foi conhecer o Museu Sherlock Holmes, na Baker Street, 221b. Na porta de entrada, um falso e sisudo guarda londrino limitava o fluxo de visitantes, pois o sobrado é pequeno e estreito. Os ambientes são decorados conforme os detalhes descritos nos livros sobre o mais famoso detetive inglês. Na sala, a lareira está acesa, e o chá está servido à luz de velas. Quem virá para o chá? Há muitas coisas curiosas, como a parafernália do material usado pelo investigador e pelo Dr. Watson, para desvendar os crimes, instrumentos musicais e animais empalhados. Entre os bonecos de cera, além de alguns assassinos e assassinados, lá estão Holmes e Watson falando sobre o desaparecimento de Lady Frances Carfax, que está num caixão, de pé e sorridente. Pelo visto, este problema estava resolvido, mas este era só um detalhe...


Entrada do Museu Sherlock Holmes

Fernanda ajuda Holmes e Watson a desvendar o mistério de Lady Carfax

Quanto ao banheiro de Holmes, no último andar da casa, achei-o bem interessante. As louças possuem motivos florais azuis. Havia ali uma coruja empalhada, para deixar o ambiente ainda mais descontraído. Ao lado da porta de entrada, saindo à rua, existe a loja para compra de souvenires e ingressos, cheia de turistas ávidos por comprar alguma lembrança e esnobar (ou assustar) os amigos...

No Big Bus, atravessando a Tower Bridge

Embora tenhamos visitado o Reino Unido no ano anterior, sempre é possível fazer algumas atividades diferentes. Por exemplo, desta vez fizemos o circuito completo do Big Bus. Através dos ônibus double-decker, circulamos por Londres, realizando algumas descidas estratégicas, incluindo-se a ida ao píer Westminster, para um passeio de barco pelo rio Tamisa. Com os ingressos comprados na Internet e o mapa da circulação do ônibus por Londres, ficou tudo mais fácil. É a melhor maneira de se conhecer tranquilamente a cidade e de uma perspectiva bem mais favorável, escolhendo-se, é claro, o andar de cima do ônibus. A visão da cidade, circulando pela Tower Bridge, por exemplo, é fantástica!

Breakfast at Tiffany’s, com Audrey Hepburn! “♪♪ Há tanta coisa do mundo para se ver ♪♪ Nós procuramos o mesmo final do arco-íris ♪♪” (trecho da letra de Moon River).

Londres também nos remete ao Museu de Cera de Madame Tussauds, na Marylebone Road, que é realmente muito especial, justamente por ser a sede mundial. As reproduções em cera de artistas e personalidades famosas do mundo todo são fantásticas. Percorremos vários ambientes temáticos e tiramos fotos ao lado de artistas renomados. Não faltou a célebre foto com a Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philips, executada por uma fotógrafa do próprio museu, para garantir uma boa lembrança da nossa “visita” à realeza. Estes e a Princesa Diana eram os mais prestigiados pelo público. Depois, “embarcamos” num dos carrinhos do museu, que imitam os famosos táxis ingleses, os Black Cabs, e que percorrem um trajeto maluco através da história da cidade de Londres. Embora não fosse permitido fotografar nem filmar, gravei um pequeno vídeo. Ao final do percurso, entramos na loja que vende uma infinidade de lembranças para começarmos a encher as nossas malas.

Londres vista da London Eye

Falemos agora sobre a fantástica roda-gigante London Eye, localizada na margem sul do rio Tâmisa. Ela possui 32 cápsulas que representam os 32 bairros de Londres, que se movimentam lentamente, de modo que não nos sentimos em perigo ou com sensação de instabilidade. Dentro de suas cabines de vidro, que acomodam até 25 pessoas cada, podemos admirar Londres em 360º, num raio de 42 km. Na cabine estão marcados os quatro pontos cardeais. Desta maneira, sabemos em que direção está aquilo que estamos olhando. A volta completa dura 30 minutos para cada passeio. Em dado momento, uma câmera fixa fotografa a cápsula e podemos comprar depois a foto na loja de suvenires. Apesar de ter chovido um pouco naquele dia, a vista de Londres do alto foi um ótimo programa. 

Como já havíamos comprado os ingressos para a London Eye e para o Sealife London Aquarium pela Internet, não havia preocupação de horário, pois os ingressos da roda-gigante eram do tipo Flexi Fast Track, ou seja, poderíamos ir a qualquer horário do dia escolhido, além de garantir um rápido acesso à London Eye. 
A próxima atração escolhida foi o Sealife London Aquarium, que fica bem pertinho da London Eye. A ida até lá lembrou-nos da visita ao Aquário de Gênova em 2008, embora este último seja ainda insuperável para nós. Achamos o Sealife meio apertado para tanta gente. O número de espécimes animais não chegou a surpreender, não esquecendo também de mencionar a diversidade de corais e plantas aquáticas ondulantes. O destaque fica por conta dos tubarões do Oceano Pacífico, que não deixam de dar calafrios, mesmo nadando dentro dos enormes tanques. O recinto dos pingüins, por exemplo, era muito limitado e mal conseguimos chegar perto para olhar. De qualquer forma, é um programa que deve ser considerado numa passagem por Londres.

Entrada do Sealife London Aquarium

Uma bela imagem no Aquarium de Londres

No Museu de História Natural

A nossa próxima parada foi no Museu de História Natural em South Kensington. O prédio, que se assemelha a uma catedral, foi projetado no estilo neogótico e é belíssimo, tanto pela fachada quanto pelo seu interior. Logo na entrada, está exposto um dinossauro, difícil de enquadrar numa fotografia pelo tamanho avantajado do pescoço.

O imenso acervo do Museu de História Natural contempla, para simplificar, os reinos animal, vegetal e mineral. O museu se divide em três grandes centros: as galerias Life, com a exposição Ecology, mostrando a relação do homem com a natureza e a biologia humana através do funcionamento do corpo humano. Apresenta, ainda, as alas dos dinossauros, dos insetos e aranhas e dos animais em extinção ou extintos, como por exemplo, o pássaro Dodô que é bem “robusto”, diga-se de passagem; as galerias Earth que mostram a história da formação do planeta Terra e as riquezas naturais, como as rochas e pedras preciosas. Nesta seção, inclui-se uma exibição chamada The Power Within, um ambiente em que se reproduz um terremoto. A sensação que o abalo sísmico causa às pessoas fica evidente. Finalmente, as galerias Darwin que mostram os espécimes animais e as pesquisas científicas que são feitas no museu. O público tem à sua disposição também diversas lanchonetes e uma grande loja onde há uma infinidade de produtos relacionados ao museu, que estão à venda.

Fernanda com o mundo nas mãos, no centro Earth

É claro que tivemos tempo de dar uma passada na loja Harrods, onde aproveitamos para almoçar e circular pelos seus sofisticados departamentos. Londres, até a próxima...


“Christmas Forever and Ever” in Harrods!


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