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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Itália - Milão


No centro de Milão


Saindo de Gênova, na Ligúria, percorremos a bela região da Lombardia que teve, no desenvolvimento de sua história, a marca indelével de um povo germânico: os visigodos. Chegamos a Milão no meio da tarde, e deixamos as nossas bagagens no hotel. Não teríamos um passeio programado, apenas deram-nos sugestões para a visitação de determinados locais no centro histórico de Milão, como a famosa catedral gótica. Pegamos um táxi que, aliás, ignorava os trilhos dos bondes, transitando por eles sem cerimônias, e fomos dar nas proximidades da catedral, onde ainda havia uma concentração de turistas. Milão estava pouco movimentada, pois o mês de agosto é um mês de férias para os italianos, dando a aparência enganosa de uma cidade muito tranquila.


A Catedral de Milão

A Catedral de Milão é lindíssima e imponente. Pode-se dizer que é a marca registrada da importante metrópole. A cidade tem os ares arquitetônicos dos seus vizinhos mais próximos – a Alemanha e a França -, e é diversa da cidade que reconhecemos, como sendo tipicamente italiana. Os tons são os sóbrios: dos beges aos cinzas.


Conhecendo Milão através do ônibus turístico

Para conhecer Milão, optamos pelo ônibus turístico, e nele percorremos por cerca de uma hora esta inspiradora cidade, com prédios dos mais variados estilos, alguns deles muito antigos, além de ruínas de eras remotas que aparecem inesperadamente ao transitar pelas vias urbanas. Milão possui grandes avenidas e extensas ruas, por onde se perfilam plátanos e outras árvores. Os bondinhos elétricos amarelos, que circulam pelos trilhos freqüentemente, lembrando os nossos antigos bondes da empresa Carris, são muito charmosos. Fico imaginando, nos invernos rigorosos do norte da Itália, quando a neve recobre a cidade, como seria viver nela... Por certo, é preciso ter coragem para enfrentar um clima tão adveso..


Os bondinhos em Milão!

Milão é uma cidade cativante!


Ao cair da tarde, o tempo nublado delineava um prenúncio de chuva. Já de volta à praça, de onde partimos para passear no ônibus turístico, andamos algum tempo a pé e entramos numa conhecida galeria, coberta por um magnífico teto envidraçado: a Galleria Vittorio Emanuele II. Nela encontramos lojas sofisticadas como a Prado e outros templos de consumo. Depois de um tempo, a chuva começou a cair pesadamente e o ponto de táxi logo se esvaziou. Ficamos um pouco perdidas, já que anoitecia irremediavelmente. Lá pelas tantas, surgiu um táxi, e saímos correndo para pegá-lo. Ao mesmo tempo, um casal de senhores de idade, que também estava na mesma situação, correu com o mesmo objetivo. Mas fomos mais rápidas do que eles, o que valeu xingamentos que não soubemos e nem queríamos traduzir. De volta ao hotel, à noite, ficamos por lá mesmo, já que na manhã seguinte seguiríamos viagem até o Piemonte. Pela manhã, o céu já estava limpo e o dia começava ensolarado. Milão, que me pareceu ser um tanto sisuda, certamente por estar nublada quando chegamos, mostrou-nos a sua outra face, realmente mais encantadora e convidativa, mas, infelizmente, só nos restava abandoná-la saudosamente...


A Galleria Vittorio Emanuele II




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