Grécia - Rodes

Os moinhos no porto de Rodes

É a maior ilha do Dodecaneso, arquipélago formado por doze ilhas do Mar Egeu, pertencente à Grécia. A nossa guia local confidenciou-nos que o nome Rodes, na verdade, vem do nome das serpentes que existiam na ilha, mas que este foi mudado de forma a amenizar a incômoda situação e animar as pessoas a se estabelecerem neste local. Assim sendo, o nome passou a ter como origem o nome de uma deusa que era filha de entidades do mar e dos ventos.

Rodes é uma das mais belas ilhas gregas

Rodes possui uma área de 1.400 km², com uma população de 130 mil habitantes. A capital possui o mesmo nome e é considerada Patrimônio Histórico da Humanidade. Nesta ilha, existiu no século III a. C. o famoso Colosso de Rodes, uma estátua do deus Helios, que diziam ter 32 metros de altura, sendo esta uma das sete maravilhas do mundo antigo. Segundo a tradição, ele tinha os pés apoiados nas extremidades do porto (onde hoje existem os pilares com os veados de bronze), de modo que os navios passavam por baixo de suas pernas. Depois de 56 anos, no ano de 226 a. C., após um terremoto, a estátua caiu no mar, lá permanecendo. Quando Rodes foi conquistada pelos árabes no ano de 672, estes retiraram a estátua do mar, cortando-a em inúmeros blocos, de modo que o Colosso não deixou pistas. A nossa guia, entretanto, disse que o colosso não era tão alto assim, pois este era feito de bronze, não sendo possível construir e movimentar a estátua por causa do excesso de peso. Contou, ainda, que os pedaços de bronze foram vendidos por um comerciante sírio no Oriente Médio como simples metal. 

As flores no verão enfeitam as casas e as ruas de Rodes

Seguindo no nosso cruzeiro, chegamos à Ilha de Rodes, na qual o navio atracou com a ajuda de um rebocador. No porto de Mandraki, vemos de imediato as duas colunas encimadas por estátuas de cervos de bronze (um veado e uma corça), e fiquei a imaginar como seria o fabuloso Colosso de Rodes. A ilha é muito bonita, a natureza lhe foi generosa em termos de vegetação, com bosques, jardins e abundantes cursos d’água. Os hibiscos e buganvílias são encontrados por toda a ilha, enfeitando as casas e os jardins. A ilha divide-se em duas partes: a do norte é moderna e turística e a do sul ainda permanece na época medieval.

A Acrópole de Lindos

Primeiramente, o nosso grupo foi conduzido até as altas muralhas da Acrópole de Lindos, que é o vilarejo mais bonito da ilha, com suas casas brancas e ruas estreitas, caminhos de seixos em preto e branco, parreiras e jasmineiros, cercado por muralhas medievais, construídas no século XIV pelos Cavaleiros de São João. Dentro das muralhas, encontramos a Acrópole no topo de um planalto, além das ruínas do templo da deusa Atena Lindia e do templo de Dionísio.

O Palácio dos Grandes Mestres na Rodes medieval

De volta a Rodes medieval, visitamos a Acrópole, o Palácio dos Grandes Mestres ou Palácio dos Cavaleiros, que apresenta coleções dos tempos das Cruzadas (Rodes foi base dos Cruzados entre os anos de 1300 e 1522) e a Rua dos Cavaleiros, que fica entre o porto e o Palácio. 

Fernanda chega ao Palácio dos Grandes Mestres

Cobertura de arcos na Rua dos Cavaleiros

Não faltou uma visita a uma fábrica de porcelanas típicas da ilha de Rodes