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domingo, 11 de agosto de 2013

Turquia - Capadócia


O Vale Göreme na região da Capadócia

UM PASSEIO DE BALÃO PELA CAPADÓCIA


Ao longo da nossa viagem pela Capadócia, o guia de turismo local discorreu sobre esta incrível região que, na verdade, trata-se de uma denominação histórica, geográfica e turística, mas não uma divisão administrativa. A partir de Nevsehir, começa a Capadócia, que é a porta de entrada da região. A área total corresponde a 15 mil km², abrigando menos de 1 milhão de habitantes. Os primeiros povoadores foram os hititas, civilização que remonta ao ano de 4.000 a. C. Depois, vieram os persas, os gregos, os romanos e, finalmente, os turcos. O nome quer dizer “país dos lindos cavalos”, palavra que vem de um vocábulo hitita.


No horizonte, a silhueta de um antigo vulcão da Capadócia

Ao percorrer as terras da Capadócia, conhecemos os quatro vulcões inativos. É uma região que vive de extremos: no inverno, a temperatura varia entre -15º C e -20º C; no verão, as temperaturas variam entre 30º C e 35 º C. Contou-nos o guia que as rochas serviram de refúgio aos cristãos e povos perseguidos por diferentes inimigos, e que estes usavam martelos e pregos, para esculpir a rocha, como se fossem castelos feitos à mão. A Capadócia também fez parte da Rota Sul da Seda: entre a China e a Turquia, eram percorridos 5 mil km de extensão para o comércio do cobiçado produto. Nas terras da Capadócia, cultivam-se cereais como o trigo, a cevada, o centeio, as vinhas e as oliveiras, além dos girassóis, as figueiras e os damascos.


Um campo de girassóis

Saímos pelas 5 h da manhã do nosso hotel em Kaimakly, para realizar um passeio inesquecível de balão pela Capadócia pelo Vale de Göreme, sobrevoando as incríveis formações rochosas em forma de cone. Apesar das condições não ideais que acabaram por atrasar o nosso voo, o passeio foi realizado e durou cerca de 1 hora. O sol já havia nascido, mas durante o percurso a paisagem foi se transformando em algo extraordinário.


O nosso grupo de viagem numa foto antes do voo de balão


Visão da chama que esquenta o ar do enorme balão


Levantando voo numa planície entre as montanhas


Momento de suspense: voando perto da montanha


Formações pontiagudas incríveis lá em baixo


Montanhas que parecem chantilly derramado


Uma cena belíssima: o balé dos balões pelo céu da Capadócia


A hora de pousar: no solo plantação de videiras (a forma baixa do cultivo é escolhida por causa da ação dos fortes ventos da região)

A aterrissagem não foi das melhores, pelo menos para mim, na posição em que me encontrava. O balão desceu no solo, junto a uma plantação de videiras. Descer sobre a carroceria de uma camioneta, que conta com amortecedores, parece ser uma exceção, porque deve ser difícil controlar tal manobra. Apesar dos pesares, descemos da cesta do balão, e recebemos diplomas de voo e um cálice de Mimosa, que é feito de vinho espumante com suco de laranja. Voltar para a Van, não deixou de ser outra aventura. Deslizar do pequeno morro onde nos encontrávamos, levando junto areia e capim seco, não foi uma tarefa das mais limpas e agradáveis... Depois, voltamos ao hotel para tomar o nosso café da manhã completo, antes de visitar outra vez o Vale de Göreme.



Sobrevivendo à aterrissagem...


Um brinde com Coquetel Mimosa 


Fernanda recebe o diploma de vôo





Um comentário:

  1. O passeio de balão é indispensável para quem vai a Capadocia.
    A visão que se tem la de cima, é show de bola...imperdível.

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