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A Mesquita Azul em Istambul |
Chamada de A Cidade das Sete Colinas,
Istambul, que já foi Bizâncio e Constantinopla, situa-se entre a Trácia e a
Anatólia, sendo dividida pelo Estreito de Bósforo. A região central da parte
europeia de Istambul é dividida por um estuário chamado Chifre de Ouro.
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O Marco Zero de Istambul |
Nesta,
existem dois centros importantes: o histórico, que foi o núcleo das antigas
cidades de Bizâncio e Constantinopla, que é o distrito de Fatih, ao sul do
Chifre de Ouro, e Beyoglu, onde se localizava o antigo bairro medieval.
Istambul é a maior cidade da Turquia e um importante polo comercial e
industrial do país. Esta posição trouxe-lhe problemas, como a poluição sonora e
ambiental, o tráfego intenso e caótico, além de um saneamento básico ainda
deficiente. Os mais importantes pontos turísticos da cidade aqui estão no
bairro de Sultanahmet:
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O interior da Mesquita Azul |
A Mesquita Azul: o nome correto é
Mesquita do Sultão Ahmed. Construída entre 1609 e 1616, localiza-se no distrito
de Fatih, em frete à Basílica de Santa Sofia. Possui seis minaretes, que são
torres, destinadas à oração. Quando o almuaden anuncia as cinco chamadas para a
oração, pode-se ouvi-lo a grandes distâncias. Apresenta o estilo clássico
otomano, decorada com mosaicos azuis de Iznik e vitrais com a mesma cor. Não há
figuras no seu interior, pois os muçulmanos não fazem culto às imagens. É
necessário retirar os sapatos, e não usar roupa que deixe descobertos a cabeça
(mulheres), pernas e braços, para entrar nela.
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Detalhe de uma das abóbadas da Mesquita Azul |
A Basílica de Santa Sofia: na verdade
tem o significado de Sagrada Sabedoria e não o nome de uma santa. O nome dela é
Igreja da Santa Sabedoria de Deus. Foi construída entre 532 e 537, por
Justiniano I, durante o Império Bizantino, para ser a catedral de Constantinopla,
até o ano de 1453. Depois disso, até 1931, ela se tornou uma mesquita,
transformando-se num museu em 1935.
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Ao fundo, a Basílica de Santa Sofia |
Ela bem representa o estilo bizantino,
que tem detalhes como a imensa cúpula, e foi projetada por cientistas gregos da
época, servindo de modelo para diversas mesquitas, como a Mesquita Azul.
Durante o período em que era mesquita, perdeu peças internas e os mosaicos
foram cobertos, além de ganhar estruturas externas como os minaretes. Depois
que foi transformada em museu, a Basílica vem sofrendo com a deterioração do
prédio, mas está sendo recuperada paulatinamente graças à intervenção da
Unesco.
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Cobrir a cabeça não é obrigatório, pois não se trata de uma mesquita |
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Detalhes internos da Basílica de Santa Sofia |
O Hipódromo Romano: era destinado às
corridas de cavalos e bigas. Foi construído pelo Imperador Severo, no ano de
203, e foi ampliado posteriormente pelo Imperador Constantino, que o decorou
como um templo romano. Foi destruído no século XIII pelos romanos, após a 4ª.
Cruzada. Restou dele o obelisco egípcio do templo de Karnak, a coluna
Serpentina, cuja cabeça está no Museu Arqueológico, e uma coluna do século X em
mau estado, dentro da qual vivem bandos de pombos.
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O Obelisco de Teodósio ou Obelisco Egípcio |
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A Coluna Serpentina |
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A Coluna dos Pombos |
O Palácio Topkapi: o nome significa
Porta do Canhão. Neste lugar, no século VII, foi fundada pelos gregos a
acrópole de Bizâncio, pelo rei Bizas, no cimo do Cabo do Serralho, um lugar
estratégico. O palácio foi construído por Mehmet I, após a conquista de
Constantinopla, no ano de 1453. Durante cerca de três séculos, foi a residência
dos sultões. Há várias salas de exposição no Palácio, com destaque para a sala
das joias dos sultões.
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Fernanda na porta de entrada do Palácio Topkapi |
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A Sala dos Vizires |
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Peça da Coleção dos Relógios |
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Peças da Coleção de Armas e de Armaduras |
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A Sala das Relíquias |
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Peça de ouro na Sala dos Tesouros (foto apressada pois é proibido fotografar) |
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Prédio onde funcionava o Harem de Topkapi |
O Grand Bazar (Kapaliçarsi): é um dos
mais antigos mercados cobertos do mundo. Vende-se de tudo: tapetes, porcelanas,
joalheria, cerâmica, luminárias, sedas, pashminas, especiarias, etc. Dizem que
tem umas 4.000 lojas, em mais de 60 ruas. Encontramos nela: mesquitas, saunas,
restaurantes, lanchonetes e cafés. Situa-se no distrito de Fatih, Bairro
Eminönü. Para conseguir entrar e sair deste labirinto, é bom saber que o Grand
Bazar tem 4 portões.
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Uma das ruas do Grand Bazar |
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Os lustres coloridos atraem os olhos dos turistas |
O Bazar de Especiarias ou Bazar Egípcio:
vem de quebra um cheiro gostoso que paira no ar! É o principal centro de
especiarias de Istambul. Bairro Eminönü, distrito de Faith, junto à mesquita
Yeni, de cujo complexo ele faz parte. A entrada principal é em frente à
Mesquita. A maior parte das especiarias é importada do Egito.
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Temperos para todos os pratos |
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Uma profusão de cores e sabores no Mercado de Especiarias |
A Cisterna da Basílica: fica ao lado da
Basílica de Santa Sofia. Foi descoberta apenas no final do século XIX. É uma
cisterna romana, construída por ordem de Justiniano em 532 a. c., utilizando o
trabalho de 700 escravos. Compõe-se de 336 colunas retiradas de antigos templos,
com capacidade de abastecimento de 100 mil tonéis de água, que passam por
debaixo de ruas e quarteirões inteiros. Foi de grande importância para
abastecer a cidade, sobretudo durante as guerras. O ambiente é incrível, cheio
de reflexos nas águas e luzes rosadas. Parece surreal!
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Entrada da Cisterna da Basílica |
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As colunas refletidas nas águas da Cisterna |
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Coluna cuja base é o rosto da Medusa |
Na segunda noite em Istambul, fizemos um
maravilhoso passeio noturno pela cidade. Após, tivemos um jantar típico, durante qual assistimos a um show folclórico de
diferentes regiões da Turquia, além de apresentações de dança do ventre.
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Presença brasileira em Istambul |
O Passeio de barco pelo Estreito de
Bósforo: foi um passeio realizado com a competente informação de um guia
turístico. O Estreito de Bósforo une o Mar de Mármara ao Mar Negro, separando a
Europa da Ásia. Ao longo do trajeto, admiramos mesquitas, os bairros, praças,
jardins, pontes, ancoradouros, assim como a monumental fortaleza da Europa. Os
palácios e as casas de veraneio da aristocracia turca destacam-se no panorama
da bela cidade de Istambul.
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Um passeio de barco pelo Bósforo é um programa imperdível |
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Num domingo ensolarado em Istambul |
Na saída do lado europeu e antigo de
Istambul, quando partimos para Ankara, percorremos um túnel de 2 km, passando
então para o lado asiático que é bem moderno, repleto de arranha-céus e superpovoado.
São duas Istambul, quase que diametralmente opostas.
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Conhecendo o lado asiático de Istambul |
Amei Istambul pela suas cores ,sabores, diferenças, vibração, história e modernidade.
ResponderExcluirTudo isso numa mesma cidade rodeada de mares de cor azul turqueza...incomparável.