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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Turquia - Istambul


A Mesquita Azul em Istambul

Chamada de A Cidade das Sete Colinas, Istambul, que já foi Bizâncio e Constantinopla, situa-se entre a Trácia e a Anatólia, sendo dividida pelo Estreito de Bósforo. A região central da parte europeia de Istambul é dividida por um estuário chamado Chifre de Ouro.


O Marco Zero de Istambul


Nesta, existem dois centros importantes: o histórico, que foi o núcleo das antigas cidades de Bizâncio e Constantinopla, que é o distrito de Fatih, ao sul do Chifre de Ouro, e Beyoglu, onde se localizava o antigo bairro medieval. Istambul é a maior cidade da Turquia e um importante polo comercial e industrial do país. Esta posição trouxe-lhe problemas, como a poluição sonora e ambiental, o tráfego intenso e caótico, além de um saneamento básico ainda deficiente. Os mais importantes pontos turísticos da cidade aqui estão no bairro de Sultanahmet:


O interior da Mesquita Azul

A Mesquita Azul: o nome correto é Mesquita do Sultão Ahmed. Construída entre 1609 e 1616, localiza-se no distrito de Fatih, em frete à Basílica de Santa Sofia. Possui seis minaretes, que são torres, destinadas à oração. Quando o almuaden anuncia as cinco chamadas para a oração, pode-se ouvi-lo a grandes distâncias. Apresenta o estilo clássico otomano, decorada com mosaicos azuis de Iznik e vitrais com a mesma cor. Não há figuras no seu interior, pois os muçulmanos não fazem culto às imagens. É necessário retirar os sapatos, e não usar roupa que deixe descobertos a cabeça (mulheres), pernas e braços, para entrar nela.


Detalhe de uma das abóbadas da Mesquita Azul

A Basílica de Santa Sofia: na verdade tem o significado de Sagrada Sabedoria e não o nome de uma santa. O nome dela é Igreja da Santa Sabedoria de Deus. Foi construída entre 532 e 537, por Justiniano I, durante o Império Bizantino, para ser a catedral de Constantinopla, até o ano de 1453. Depois disso, até 1931, ela se tornou uma mesquita, transformando-se num museu em 1935.


Ao fundo, a Basílica de Santa Sofia

Ela bem representa o estilo bizantino, que tem detalhes como a imensa cúpula, e foi projetada por cientistas gregos da época, servindo de modelo para diversas mesquitas, como a Mesquita Azul. Durante o período em que era mesquita, perdeu peças internas e os mosaicos foram cobertos, além de ganhar estruturas externas como os minaretes. Depois que foi transformada em museu, a Basílica vem sofrendo com a deterioração do prédio, mas está sendo recuperada paulatinamente graças à intervenção da Unesco.


Cobrir a cabeça não é obrigatório, pois não se trata de uma mesquita


Detalhes internos da Basílica de Santa Sofia

O Hipódromo Romano: era destinado às corridas de cavalos e bigas. Foi construído pelo Imperador Severo, no ano de 203, e foi ampliado posteriormente pelo Imperador Constantino, que o decorou como um templo romano. Foi destruído no século XIII pelos romanos, após a 4ª. Cruzada. Restou dele o obelisco egípcio do templo de Karnak, a coluna Serpentina, cuja cabeça está no Museu Arqueológico, e uma coluna do século X em mau estado, dentro da qual vivem bandos de pombos.


O Obelisco de Teodósio ou Obelisco Egípcio


A Coluna Serpentina


A Coluna dos Pombos


O Palácio Topkapi: o nome significa Porta do Canhão. Neste lugar, no século VII, foi fundada pelos gregos a acrópole de Bizâncio, pelo rei Bizas, no cimo do Cabo do Serralho, um lugar estratégico. O palácio foi construído por Mehmet I, após a conquista de Constantinopla, no ano de 1453. Durante cerca de três séculos, foi a residência dos sultões. Há várias salas de exposição no Palácio, com destaque para a sala das joias dos sultões.


Fernanda na porta de entrada do Palácio Topkapi


A Sala dos Vizires


Peça da Coleção dos Relógios


Peças da Coleção de Armas e de Armaduras


A Sala das Relíquias


Peça de ouro na Sala dos Tesouros (foto apressada pois é proibido fotografar)


Prédio onde funcionava o Harem de Topkapi


O Grand Bazar (Kapaliçarsi): é um dos mais antigos mercados cobertos do mundo. Vende-se de tudo: tapetes, porcelanas, joalheria, cerâmica, luminárias, sedas, pashminas, especiarias, etc. Dizem que tem umas 4.000 lojas, em mais de 60 ruas. Encontramos nela: mesquitas, saunas, restaurantes, lanchonetes e cafés. Situa-se no distrito de Fatih, Bairro Eminönü. Para conseguir entrar e sair deste labirinto, é bom saber que o Grand Bazar tem 4 portões.


Uma das ruas do Grand Bazar


Os lustres coloridos atraem os olhos dos turistas

O Bazar de Especiarias ou Bazar Egípcio: vem de quebra um cheiro gostoso que paira no ar! É o principal centro de especiarias de Istambul. Bairro Eminönü, distrito de Faith, junto à mesquita Yeni, de cujo complexo ele faz parte. A entrada principal é em frente à Mesquita. A maior parte das especiarias é importada do Egito.


Temperos para todos os pratos


Uma profusão de cores e sabores no Mercado de Especiarias

A Cisterna da Basílica: fica ao lado da Basílica de Santa Sofia. Foi descoberta apenas no final do século XIX. É uma cisterna romana, construída por ordem de Justiniano em 532 a. c., utilizando o trabalho de 700 escravos. Compõe-se de 336 colunas retiradas de antigos templos, com capacidade de abastecimento de 100 mil tonéis de água, que passam por debaixo de ruas e quarteirões inteiros. Foi de grande importância para abastecer a cidade, sobretudo durante as guerras. O ambiente é incrível, cheio de reflexos nas águas e luzes rosadas. Parece surreal!


Entrada da Cisterna da Basílica


As colunas refletidas nas águas da Cisterna


Coluna cuja base é o rosto da Medusa

Na segunda noite em Istambul, fizemos um maravilhoso passeio noturno pela cidade. Após, tivemos um jantar típico, durante  qual assistimos a um show folclórico de diferentes regiões da Turquia, além de apresentações de dança do ventre.


Presença brasileira em Istambul


O Passeio de barco pelo Estreito de Bósforo: foi um passeio realizado com a competente informação de um guia turístico. O Estreito de Bósforo une o Mar de Mármara ao Mar Negro, separando a Europa da Ásia. Ao longo do trajeto, admiramos mesquitas, os bairros, praças, jardins, pontes, ancoradouros, assim como a monumental fortaleza da Europa. Os palácios e as casas de veraneio da aristocracia turca destacam-se no panorama da bela cidade de Istambul.


Um passeio de barco pelo Bósforo é um programa imperdível

Num domingo ensolarado em Istambul

Na saída do lado europeu e antigo de Istambul, quando partimos para Ankara, percorremos um túnel de 2 km, passando então para o lado asiático que é bem moderno, repleto de arranha-céus e superpovoado. São duas Istambul, quase que diametralmente opostas.


Conhecendo o lado asiático de Istambul







Um comentário:

  1. Amei Istambul pela suas cores ,sabores, diferenças, vibração, história e modernidade.
    Tudo isso numa mesma cidade rodeada de mares de cor azul turqueza...incomparável.

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