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Vista parcial de Granada |
Granada
é uma das cidades mais cativantes da Espanha. Situa-se na região da Andaluzia. Foi
a capital dos reinos muçulmanos de Zírida (Século XI) e Násrida (Séculos XII a
XIV), mantendo-se grandiosa até depois da conquista pelos Reis Católicos no ano
de 1492. Pela sua importância histórica e localização próxima ao Mediterrâneo,
tornou-se um centro turístico importante, possuindo também uma população
expressiva de estudantes, que frequentam uma das maiores universidades do país.
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A neve na Sierra Nevada, próxima à Granada, confere um encanto maior à paisagem |
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Vista do Bairro Albaicín, cujas construções mesclam os estilos mourisco e andaluz |
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O Parque de Las Ciencias encontra-se próximo ao centro da cidade |
Granada
é importante pela expressão artística hispano-muçulmana, cuja obra-prima é o
Palácio de Alhambra. Esta antiga cidade, cercada por muralhas (Medina), é a
mais famosa da Espanha. Foi construída pelos násridas entre os séculos XIII e
XIV. Compõe-se da Alcazaba (Alcáçova), castelos cercados de plataformas, que é
a parte defensiva do palácio, da área residencial, com os chamados Palácios Násridas,
além de um palácio ou vila feito para o lazer, o Generalife, no lado norte de
Alhambra.
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Entrada para o Conjunto Monumental de La Alhambra y Generalife |
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Detalhe do Palácio Carlos V integrado ao prédio onde funciona o Museu de Alhambra e o Museu de Belas-Artes de Granada |
O
Generalife situa-se aos pés das montanhas de Serra Nevada. Era uma vila
projetada segundo a arquitetura muçulmana, utilizada pelos násridas como um
lugar de descanso, com belos jardins, fontes d’água e hortos.
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Visita aos jardins |
Durante
as sucessivas trocas de governantes, Alhambra sofreu algumas alterações,
inclusive destruições, como por exemplo, o Palácio de Carlos V, que no Século
XVI sacrificou boa parte do palácio original. Ao longo do tempo, partes de
Alhambra foram roubadas, utilizadas em construções comuns ou até mesmo sendo destruídas,
como quando Napoleão passou por Granada em 1812.
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O Pátio dos Arrayanes |
O
palácio que mais se salienta é o de Comares, onde encontramos o Pátio dos
Arrayanes, o Quarto Dourado, o Palácio dos Leões, a Sala de Moçárabes (cristãos
ibéricos que, embora não se tenham convertido ao Islã, adotaram a língua e a
cultura muçulmanas) e a Sala dos Reis. O mais impressionante são as decorações
de estuque, com motivos geométricos e epigráficos, que formam os famosos
arabescos.
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Detalhe do capitel no Quarto Dourado (Mexuar) |
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O Patio del Mexuar |
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Detalhe da Sala dos Abecerrajes |
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O Pátio dos Leões, com a fonte circundada por arabescos |
O
Pátio dos Leões, cujas estátuas representariam as 12 tribos de Israel é dos
mais famosos.
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Formas geométricas sugerem o desenho de plantas |
Como
a religião muçulmana não permite usar a figura humana na arte, eles utilizam os
arabescos na decoração de mesquitas e palácios, que utilizam uma combinação de
formas geométricas, frequentemente lembrando as formas de plantas, refletindo a
visão islâmica do mundo: a do infinito e a sua conexão da criação do mundo por
Alá.
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Arcos belíssimos no Pátio dos Leões |
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