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sexta-feira, 15 de março de 2013

França - Épernay


O Rio Marne - Épernay

No final de agosto de 2012, saímos de Paris, onde pernoitamos no bairro de La Défense, vindos da Bélgica e, na manhã seguinte, seguimos viagem rumo à região produtora do vinho champanhe no nordeste da França, uma região belíssima com povoados encantadores e extensos vinhedos. Pegamos a autoestrada A4, em direção a Reims, capital do Departamento de Marne, atravessamos o Departamento de Seine-et-Marne, na região da Île-de-France, e entramos numa estrada secundária até Épernay, na região de Champagne-Ardenne, onde paramos para visitar uma adega de champanhe. Épernay está situada na margem esquerda do rio Marne, no coração de uma região vinícola, e sua história e economia estão baseadas na produção do vinho champanhe. A mais importante indústria é a gloriosa Moët & Chandon.


Os Vinhedos de Epernay


O início da produção dos espumantes na França remonta aos tempos dos romanos, mas a história do champanhe começa propriamente numa localidade chamada Hautvillers, onde os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart passaram por poucas e boas para dominar os vinhos que teimavam em fermentar novamente na garrafa a ponto de explodirem! A região possui vinhos espumantes brancos e rosados, que são produzidos a partir das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier. O champagne leva de dois a cinco anos para ficar pronto e fica estocado nos subterrâneos das cidades, nos crayères, que são túneis cavados no solo. Os dois métodos principais são: o champenoise, em que há uma segunda fermentação na própria garrafa, produzindo-se o verdadeiro champanhe e o charmant, em que a segunda fermentação é feita em tanques de aço inoxidável, sendo a bebida engarrafada sob pressão.


O antigo tonel do Château Mercier


Em Épernay, visitamos a Casa Mercier. Na entrada do estabelecimento, vemos um imenso tonel, que foi construído entre os anos de 1870 e 1881, pelo fundador Eugène Mercier, com capacidade para 200 mil garrafas. A nossa visita guiada, após uma apresentação geral através de imagens que contavam a história da vinícola, começou através de um elevador panorâmico, aberto para um cenário que representava um mergulho no tempo da antiga vinícola. Descemos até 30 metros de profundidade para as caves, seguida por um passeio num comboio elétrico por 18 km de galerias. Algumas das paredes do túnel são decoradas artisticamente com figuras em alto-relevo, e há algumas estátuas adornando o nosso caminho. No pensamento do fundador, as pessoas devem ter a oportunidade de conhecer as caves, e estas devem oferecer aos visitantes um ambiente agradável e estimulante. Ao final, retornamos à superfície para a tão aguardada degustação e compras.


No trenzinho, circulando pelas galerias do Château Mercier



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