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sábado, 23 de março de 2013

Holanda - Amsterdã


Amsterdã reflete-se nos canais

A maior cidade dos Países Baixos foi fundada, segundo a lenda, por dois pescadores da Frísia, que foram parar às margens do rio Amstel. Assim, Amsterdã teve seu início como um povoado de pescadores. A palavra Amsterdam significa dique (dam) do rio Amstel. Este rio movimentado, por sua vez, significa “ame” (água) e “stelle” (terra seca). No século XVII, foram elaborados e construídos os famosos canais de semicírculos e concêntricos, ligados por charmosas pontes. Amsterdã está dividida em 15 bairros ou stadsdelen, possuindo 160 canais e 1.000 pontes.


Manhã luminosa em Amsterdã

Situada na confluência dos rios Amstel e Ij, em terras abaixo do nível do mar, a cidade abriga um anel de canais e talvez seja exatamente isto que a torne tão cativante. Alguns a chamam de A Veneza do Norte, mas, identidades à parte, Amsterdã tem suas feições bem delineadas. Esta Capital adaptou as tendências internacionais às suas próprias características. Nela, convivem estilos e épocas, o velho e o novo, o convencional e o inusitado. É densamente habitada, mas é silenciosa e sem poluição. O barulho passa a ser o das bicicletas, dos barcos nos canais, o que vem das casas, das pessoas...

As casas coloridas, algumas com sacadas floridas, e os pequenos prédios estreitos enfileiram-se pelos canais, cortados por encantadoras pontes, servindo às vezes de apoio às bicicletas. As construções exibem seus típicos florões, como o renascentista holandês, o em forma de concha, de sino, em degraus, ou então as cornijas, mais elaboradas, que se difundiram a partir de 1690.  Por causa do tamanho dos terrenos e da instabilidade do solo, quase todas têm do mesmo tamanho e são construídas com tijolos leves. As de madeiras são raras, porque no passado havia o grave problema dos incêndios. As amplas janelas também diminuem o custo da construção. Não devem ser esquecidas as inúmeras casas-flutuantes, ancoradas ao longo dos canais e que passaram a ter seu número limitado.

Passeio de barco pelos canais: a dura vida dos turistas

De volta à Amsterdã! Considero-a uma cidade complexa. A complexidade se exterioriza na riqueza dos detalhes que envolvem a arquitetura, a história, as artes e o modo de ser e de pensar dos holandeses... Na chegada, fizemos um passeio de barco pelos canais, chamado este de Amstel Diamant. Foi um cruzeiro bem animado! Ainda contando com a luz solar, apesar de estarmos no começo da noite, a visão da cidade através do rio Amstel foi grandiosa, ensolarada e rica em detalhes. Vinhos e queijos nos aguardavam como acompanhamentos. Ao longo do rio, podemos apreciar de outro ângulo as casas dos séculos XVI e XVII, as casas-barco, as grandes janelas, as ruas ao longo do rio, as pessoas caminhando, pedalando ou simplesmente sentadas aproveitando o momento que passa, os prédios históricos, alguns monumentais, museus incríveis, não faltando o único restaurante de comida chinesa flutuante da Europa, o Sea Palace, que é belíssimo à noite...


Vivendo com estilo: as casas-barco são muito disputadas

No dia seguinte, fizemos um tour pela cidade, primeiramente percorrendo as ruas, os parques, atravessando as pontes sobre os canais, vislumbrando novamente as fachadas das casas dos canais com os frontões e cornijas característicos, os edifícios administrativos, as casas-barco, o Oude Zijde (Lado Velho), onde está a Prefeitura, o Nieuwe Zidje (Lado Novo), onde está a Praça Dam e a igreja Nieuwe Kerk, o Anel de Canais (Grachtengordel), onde se encontram o bairro de Jordaan, o Museu de Anne Frank e a Magere Brug, a ponte levadiça mais conhecida de Amsterdã. Uma chegada numa fábrica de diamantes, perto do Museu Van Gogh, é um programa clássico em Amsterdã. Depois, percorremos o bairro dos Museus, especialmente o Rijksmuseum e o Van Gogh Museum. Fora do centro, o Science Center Nemo, com a forma de um navio. Uma parada no Mercado de Flores, o Bloemenmarkt, onde inúmeras bancas vendem uma infinidade de plantas, bulbos, enfeites para jardins, suvenires... Perto dali, quem sabe uma chegada numa casa de queijos e garantir um autêntico Gouda, ou encontrar algum enfeite de Natal que lembre a Holanda na Noite Feliz... Os pequenos detalhes, que não faltam na agenda de viagem.

 
No letreiro I Amsterdam, Fernanda sentada no "D", em frente ao Rijksmuseum

Coroamento na Coster Diamonds (réplica da coroa real da Grã-Bretanha; a original está na Torre de Londres)




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