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No Parque Vigeland em Oslo |
A
Capital de Noruega situa-se no sudoeste do país, dentro do fiorde de Oslo, no
Condado de mesmo nome. Foi fundada no ano de 1048, pelo rei Haroldo III da
Noruega. A cidade sofreu um grande incêndio séculos depois, mas foi
reconstruída pelo Rei Cristiano IV, motivo pelo qual foi chamada de Cristiânia
até os Anos 1920.
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Escultura na Praça Cristiânia, na área central de Oslo |
Oslo
sustenta o título de ser a cidade mais cara do mundo, e foi considerada uma das
cidades com a melhor qualidade de vida do planeta. Este status advém de sua posição
de destaque na economia, na cultura, na indústria, sobretudo na de navegação, e
pelo fato de ser a sede do governo da Noruega.
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A marina de Oslo: a maioria dos habitantes possui um barco para o lazer |
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O Porto de Oslo |
Destacam-se
como pontos turísticos de Oslo o Castelo Akershus da época medieval, transformado
em castelo renascentista e a Rådhus ou Prefeitura, inaugurado em 1950, prédio em
cuja construção foi utilizado tijolos aparentes, e que tem a curiosidade de ser
o local onde se realiza a cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, pois os demais
prêmios são entregues na Suécia.
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O Castelo Akershus |
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A Prefeitura de Oslo (Fonte: Wikipedia) |
Destacam-se
também o Teatro Nacional da Noruega, no estilo neoclássico e o prédio da Ópera
de Oslo.
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Vista parcial da Ópera e Ballet de Oslo |
O
Palácio Real, construído entre 1824 e 1848, possui uma beleza, digamos assim, não muito
ostensiva, seguindo o tradicional estilo neoclássico. Na frente, está a estátua
equestre do Rei Carlos III, que mandou construir o palácio e nele residiu no
Século XIX. O palácio está inserido no Parque Slottsparken.
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Ao fundo vemos o Palácio Real, situado no interior do Parque Slottsparken |
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Na parte remodelada do Bairro Bjorvika, antiga área industrial, vemos os prédios chamados de 'códigos de barras' ou Barcode na origem inglesa da palavra |
A
nossa chegada à cidade, pela via E16, foi no começo da noite, depois de muitas
horas de viagem pela estrada. Tivemos um tempo para apreciar a cidade, antes de
nos recolhermos ao hotel. No dia seguinte, fizemos um tour pela cidade e
realizamos alguns passeios.
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Visita ao Parque Vigeland |
O
Parque Vigeland, projetado pelo escultor norueguês Gustav Vigeland, exibe uma
exposição permanente de esculturas ao ar livre. Este parque está inserido no
Frognerparken, o maior parque público de Oslo. São mais de 200 esculturas
feitas em bronze, granito ou ferro forjado, que encontramos ao longo dos 850
metros distribuídos ao longo do caminho, começando pelo Portão Principal, na
sequência temos A Ponte com o parque infantil, depois A Fonte, com o tema do
ciclo da vida eterna, o Monolito, representando os anseios humanos e
espirituais e, finalmente, A Roda da Vida.
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O Portão Principal |
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A Ponte apresenta 58 esculturas de homens, mulheres e crianças em diversas fases da vida, sozinhos ou em grupos |
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A escultura do garotinho é a mais popular das esculturas do parque |
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A Fonte |
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Em torno da fonte, existem 20 árvores e, sob a copa destas, a vida do homem se desenrola, desde o berço até o túmulo |
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Na base da fonte, figuras em relevo traduzem o ciclo de vida eterna da humanidade: depois da morte, surge uma nova vida |
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O Monolito, ou Obelisco, formado por esculturas humanas, pode ser interpretado como a ressurreição do Homem, acompanhado por certa tristeza, angústia e até desespero |
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Mas também pode ser interpretado como a esperança e o sentimento de união, resultando ao final uma sensação de salvação |
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A Roda da Vida simboliza a eternidade, representada por uma guirlanda de homens, mulheres e crianças, segurando um ao outro, resumindo o tema do parque: a longa caminhada feita de tristezas e esperanças culmina no desejo de eternidade |
Visitamos
o Museu dos Barcos Vikings, o Vikingskipshuset, onde estão expostos três barcos funerários do Século IX, ainda em ótimo estado de conservação, além de objetos retirados destes
barcos recuperados do fiorde de Oslo.
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A entrada do Museu dos Barcos Vikings |
Os
barcos Godstad, Oseberg e Tune navegaram pelo mar por muito tempo, até que se
converteram em embarcações funerárias. Há mais de 1.100 anos, os mortos eram
postos em câmaras mortuárias nestas naves, sendo equipados com alimentos,
bebidas, animais domésticos e objetos, de maneira que o morto pudesse
‘usufruir’ destas necessidades terrenas. Os vikings utilizavam as galés, que
são embarcações longas e estreitas, impulsionadas por uma grande vela retangular
e por pares de remos. Possuíam a proa em forma de cajado, para a proteção da
tripulação e uma quilha baixa, que permitia um rápido desembarque nas praias.
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A galé Oseberg |
A
galé Oseberg foi construída por volta do ano 820, e foi desenterrada em 1904. A
embarcação foi usada como barco funerário de duas mulheres de posses. Dentro dela
foram colocados objetos de cozinha, trenós, camas, animais como cavalos, vacas
e cães, que as acompanharam até o mundo dos mortos.
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A galé Godstad |
A
Godstad foi construída por volta de 850, sendo achada em 1903. Foi usada no
enterro no ano de 900 de um homem rico e poderoso, morto numa batalha. As suas
armas e joias não foram encontradas dentre os objetos que restaram, pois já haviam
sido saqueadas. Os animais que lhe acompanharam depois da morte foram cavalos,
cães e até mesmo dois pavões.
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A galé Tune |
A
galé Tune foi construída em torno do ano de 900, e somente foi encontrada em
1867. É a das três a mais mal conservada. Foi utilizada no enterro de um homem
importante. Foram encontrados restos de armamentos que lhe pertenciam, entre
outros objetos, tendo sido acompanhado por três cavalos até a eternidade.
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Uma cabeça de animal, ou carranca, utilizada nas galés vikings |
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Trenó que foi colocado no barco funerário à disposição do falecido |
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Pertences do morto, que eram colocados no barco funerário |
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