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O Arco de Moscou situado na Av. Moscou em São Petersburgo |
A
Cidade Federal de São Petersburgo foi fundada por Pedro, o Grande, em
27/05/1703, durante a Grande Guerra do Norte, quando este conquistou a cidade
de Nyenskans, que era governada pelos suecos desde 1611. Passados poucos anos,
a cidade com novo nome se tornou a capital do Império Russo até 1918, quando
Moscou assumiu esta posição definitiva. Mesmo assim, ela ainda é considerada a
capital cultural da Rússia, assim como a cidade mais ocidentalizada do país.
Geograficamente, São Petersburgo localiza-se às margens do Rio Neva, na entrada
do Golfo da Finlândia, formado pelo Mar Báltico, formada por um total de 40
ilhas interligadas por pontes.
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A elegante Ponte Anitchkov sobre o Rio Fontanka, afluente do Rio Neva, em São Petersburgo |
A
história de São Petersburgo é revelada através da observação de sua arquitetura,
palácios e museus. Quanto à origem da cidade, esta pode ser compreendida
através da visita à Fortaleza de São Pedro e São Paulo, que foi construída por
determinação de Pedro, o Grande, na forma hexagonal, na Ilha de Zayachy
(tradução literal: Ilha de Lebres), no Rio Neva, com a finalidade de proteção aos
ataques dos suecos, que dominavam a região, durante a Grande Guerra do Norte. A
data do início da construção coincide com a da fundação da cidade: 27/05/1703.
A fortaleza também foi usada como prisão política por vários anos.
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Visita à Fortaleza de São Pedro e São Paulo |
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Prédio da Casa da Moeda Russa dentro dos limites da Fortaleza |
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O prédio da Casa do Comandante |
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A Catedral de São Pedro e São Paulo |
A
atração maior é a Catedral de São Pedro e São Paulo, onde foram sepultados
todos os imperadores russos, incluindo-se Pedro, o Grande. Construída entre
1712 e 1732, a Catedral de São Pedro e São Paulo é uma igreja ortodoxa russa, sobre
cujo pináculo da torre foi colocado um anjo, que é o símbolo de São
Petersburgo. A ponta da torre em forma de agulha atraiu raios que a incendiaram
em 1756, mas foi reconstruída por ordem de Catarina, a Grande. Nesta época, foram
comprados os sinos de uma empresa da Holanda, para que tocasse de hora em hora
o hino em homenagem ao czar.
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No interior da Catedral de São Pedro e São Paulo |
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Detalhe dos Portões Reais |
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Detalhe do belíssimo teto da Catedral de São Pedro e São Paulo |
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O sarcófago do czar e primeiro imperador da Rússia, Pedro I ou Pedro, o Grande, o fundador de São Petersburgo, filho de Aleixo da Rússia e Natália Naryshkina, está numa das capelas da catedral, protegido por um gradil e apresenta o seu busto junto ao mesmo |
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Túmulos de Alexandre II da Rússia, filho de Nicolau I e Carlota de Prússia, e da esposa Maria Alexandrovna, nome adotado devido à sua conversão à Igreja Ortodoxa, sendo ela princesa Maria de Hesse e Reno, filha de Luís II, Grão-Duque de Hesse e Reno e Guilhermina de Baden |
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Túmulo e foto de Maria Feodorovna, princesa Dagmar da Dinamarca, filha de Christiano IX da Dinamarca e Luísa de Hesse-Cassel, sendo aquela esposa do Imperador Alexandre III da Rússia, filho de Alexandre II e Maria Alexandrovna. Maria Feodorovna era a mãe de Nicolau II, o último imperador da Rússia |
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Túmulo de Nicolau II, o último imperador da Rússia, situado dentro da Capela de Santa Catarina |
Dentro
da fortaleza há ainda o Mausoléu do Grão-Ducado, Museu Histórico de São
Petersburgo e o Museu de Espaço e Tecnologia de Mísseis. Para vermos estas
atrações todas, temos que comprar ingressos, mas, para só ver a fortaleza, é
grátis.
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O prédio do Mausoléu dos Grã-Duques da Rússia |
Visitar
o Museu Hermitage é uma oportunidade sem igual em São Petersburgo de conhecer
um acervo fantástico (3 milhões de itens), que engloba estilos, épocas e
culturas relativos à própria Rússia, à Europa, ao oriente e ao norte da África.
O museu é composto por dez prédios situados ao longo do Rio Neva, sobressaindo-se
o Palácio de Inverno, que foi a residência oficial dos czares da Rússia até o
final da monarquia. A primeira aquisição foi feita por Catarina, a Grande, segunda
mulher de Pedro I, uma coleção de 225 pinturas alemãs e flamengas de um negociante
de Berlim.
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Os prédios que formam o complexo do Museu Hermitage vistos desde o Rio Neva |
Os
principais prédios são: o Palácio Menshikov, em estilo barroco, exibindo peças
da cultura russa; o Pequeno Hermitage, formado pela união de três pavilhões
reunidos em épocas diferentes, com estilos que abrangem o barroco, o
neoclássico e o eclético, reunindo obras de arte que deram início às coleções
imperiais; o Grande Hermitage constitui-se de um palácio em estilo neoclássico,
construído entre 1771 e 1787; o Teatro do Hermitage, construído entre 1783 e
1878, restaurado na atualidade para que voltassem a abrigar apresentações
artísticas; o Novo Hermitage, erguido entre os anos de 1842 e 1851, no estilo
eclético, abriga obras de arte, e o Palácio do Estado Maior, erigido entre 1820
e 1827, apresenta na fachada um arco do triunfo, encimado por uma carruagem com
seis cavalos e algumas estátuas alegóricas. Apenas a ala leste do mesmo
pertence ao museu.
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Detalhe da fachada do Palácio do Estado Maior |
O
Palácio de Inverno é o prédio mais importante e grandioso do museu sendo
construído pela Imperatriz Ana da Rússia, depois reformulado pela Imperatriz
Elisabeth, que não o achou suficientemente adequado, perdurando a obra até o
reinado de Catarina, a Grande. No estilo barroco, foi concebido para colocar
São Petersburgo na vanguarda das capitais européias.
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O Vestíbulo e a Escada Monumental do Palácio de Inverno do Museu Hermitage |
O
palácio possui algumas centenas de aposentos e salas, entre as quais as mais
importantes são a Sala do Trono, o Teatro, a Igreja e o Vestíbulo. Como não é
permitido usar flash para fotografar, a maior parte das fotos da visita ficou
de certa forma comprometida.
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Detalhe do Grande Salão do Trono, com o retrato de Pedro, o Grande e Catarina I |
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O Salão Armorial |
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A Galeria Militar |
Durante
o reinado de Nicolau I, o museu sofreu um incêndio que quase o destruiu
totalmente. Foi feita então a sua reconstrução, com quase fidelidade total aos
projetos iniciais. Depois disso, o acervo voltou a crescer com novas
aquisições, tornando-se um museu com uma das melhores coleções, ao longo dos
reinados seguintes de Alexandre II, Alexandre III e Nicolau II, sendo que este
último transferiu a residência imperial para o chamado Palácio de Catarina, na
cidade de Pushkin.
Os
tempos ficaram difíceis durante a Revolução Russa, pois boa parte do acervo foi
desviada para museus de Moscou e outras cidades, com a intenção de
descentralizar a arte no país, assim como ocorreu a venda de uma parte
importante das obras, que serviu para angariar recursos para o Estado. Durante
a Segunda Guerra, a maior parte das obras foi retirada às pressas, sendo que
algumas bombas conseguiram atingir o palácio causando-lhe sérios danos. Com o
fim da guerra, o museu recuperou-se e hoje é um dos melhores do mundo.
Alguns
registros fotográficos feitos durante a visita a São Petersburgo.
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A Casa do Sovietes, tendo à frente a estátua de Lenin |
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O Teatro Alexandrinsky |
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O lindo prédio da Empresa Fontanka |
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Vista da Praça Ostrovsky |
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Monumento de Catarina II da Rússia, ou Catarina, a Grande na Praça Ostrovsky |
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Na Catedral de Santo Isaac casaram-se Pedro I da Rússia e Catarina I da Rússia |
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Estátua de Nicolau I na Praça de Santo Isaac |
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O Palácio Mariinsky, onde funciona a Assembléia Legislativa de São Petersburgo |
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Estátua de Pedro, o Grande |
Um
dos ícones de São Petersburgo é a Catedral do Sangue Derramado, situada junto ao
canal Griboedov. Este nome lhe foi dado, porque no local foi assassinado
Alexandre II da Rússia, no dia 13/03/1881 (que equivale ao dia 01/03/1881 no
nosso calendário). O seu filho decidiu criar ali uma igreja, que levou 24 anos
para ser acabada, lá no reinado de Nicolau II. O local exato do assassinato
corresponde ao Santuário no interior da catedral. Nele estão guardadas as
relíquias do Alexandre II do dia fatídico.
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A magnífica Catedral do Sangue Derramado, atualmente em obras de restauração |
No
chamado ‘estilo russo’, a igreja foi construída em tijolos vermelhos e
castanhos, com paredes revestidas com materiais de diversas cores, possuindo
cinco cúpulas centrais, feitas de cobre e cobertas por esmaltes coloridos,
cúpulas menores sobre as absides e a do campanário, que são douradas. O interior
da igreja é belíssimo, com seus mosaicos absolutamente fantásticos. Na verdade,
a igreja foi construída como um memorial para Alexandre II, não sendo usada
como um templo propriamente. No prédio funcionou uma sala de concertos, um museu
e até um teatro. Na época soviética, chegou a ser demolida por várias vezes. A
partir de 1997, com a reforma que lhe restituiu o esplendor, foi aberto ao
público e atualmente funciona como um museu.
Na
despedida, um passeio de barco pelo Rio Neva e os canais em São Petersburgo.
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Fernanda, tendo ao fundo, a Fortaleza de São Pedro e São Paulo |
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A bela Ponte Panteleymonovsky sobre o Rio Fontanka, afluente do Rio Neva |
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Um dos barcos restaurantes de São Petersburgo: o Veleiro Holandês Voador |
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Na despedida, o pôr-do-sol de São Petersburgo! |
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