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Visita com a filha Fernanda à Vinícola Undurraga – Foto: Lisete Göller |
Existente
desde 1885, a Vinícola Undurraga se destaca pela tradição e autenticidade de
seus vinhos. Ela possui duas adegas de vinificação, sendo que, no nosso passeio,
estava prevista a visita à Fazenda Santa Ana, que se localiza em Talagante, na
região metropolitana de Santiago. Neste ano de 2025, a Undurraga completa 140
anos de existência. O seu fundador é Francisco Undurraga, que trouxe da
Alemanha e da França as principais variedades. Francisco planejou a vinícola
entre os anos de 1879 e 1883.
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A Vinícola Undurraga, além de comercializar os vinhos ali produzidos, oferece produtos cosméticos derivados da uva, queijos, azeites, acessórios e vários outros itens – Fotos: Lisete Göller |
As
instalações são modernas e as antigas adegas subterrâneas ainda são usadas para
o envelhecimento dos vinhos Reserva. Os vinhedos da empresa se localizam no
Vale do Maipo, no caso do local da visita, mas abrangem também outros vales,
como Leyda e Maule. Em Santa Ana, o clima favorece a produção de vinhos tintos
por excelência. São 55 hectares plantados com as variedades tintas Cabernet
Sauvignon, Carménère, Merlot, Pinot Noir e Syrah, como também a branca, como a Chardonnay.
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Começo da visita ao interior da vinícola – Foto: Lisete Göller |
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Uma parada para ouvir a história da vinícola e as tradições chilenas, como estas estátuas do povo Mapuche, as Chemamules, esculpidas a partir do tronco de árvores – Foto: Fernanda Göller |
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Vinhedo no período de repouso, até a brotação na primavera, tendo como fundo as montanhas azuladas da Cordilheira dos Andes – Foto: Lisete Göller |
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Caminho em direção aos tonéis de fermentação de vinho – Foto: Lisete Göller |
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Apresentação de exemplares da vinha que produz a famosa uva Carménère – Foto: Lisete Göller |
A
casta de uva Carménère tem origem na região francesa de Médoc (Bordeaux). Na Europa,
na década de 1860, as videiras dessa variedade foram dizimadas por uma praga
causada por um inseto, tendo os viticultores substituído esta casta por outras
mais resistentes, como a Merlot. A uva era considerada extinta, até ser
descoberta em 1994 no Chile, ‘misturada’ com os pés da casta Merlot. Neste
país, a Carménère se adaptou ao clima e ao solo, ficando protegida das pragas,
graças às pelas barreiras geográficas naturais do país chileno.
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Tonéis de aço para onde vão os vinhos jovens – Foto: Lisete Göller |
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Passagem para o local onde se encontram os tonéis de madeira – Foto: Fernanda Göller |
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Os vinhos ‘reserva’ vão para os barris de carvalho (francês ou americano), lá descansando de 8 meses a 1 ano; como os poros dos barris vão se fechando por causa dos sedimentos do vinho, os mesmos são substituídos a cada 5 safras – Foto: Lisete Göller |
A
vinícola mantém um pequeno museu chamado Gente de La Tierra, que exibe uma
coleção de peças Mapuche e Andina. Vale à pena conferir!
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No pátio externo, cabriolês antigos, espécies de carruagens, do Século XIX – Foto: Lisete Göller |
Fizemos
a clássica degustação e percorremos a loja da vinícola, na busca de vinhos e
queijos. Sem dúvida, andar pelas vinhas e lugares tão aprazíveis, com vista
para as montanhas da Cordilheira dos Andes, com uma taça de vinho na mão, exibindo
o nome da vinícola gravado, vale à pena buscar
a oportunidade de usufruir deste belo momento!
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Hora da degustação! As crianças ganham copos especiais com suco de uva – Foto: Lisete Göller |
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Todos atentos às explicações, neste belo final de tarde no Chile! – Foto: Lisete Göller |
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A taça e os vinhos vieram na bagagem! – Foto: Fernanda Göller |
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