Visita à casa do poeta Pablo Neruda em Isla Negra, que possui esta belíssima vista para o Oceano Pacífico – Foto: Lisete Göller |
A casa preferida do poeta foi comprada de um capitão de um navio espanhol – Foto: Lisete Göller
A CASA MUSEU DE PABLO NERUDA EM ISLA NEGRA
Uma das três moradas de Pablo Neruda no Chile é a casa situada na praia de Isla Negra. Ao voltar da Europa em 1937, o poeta procurou um lugar em que pudesse passar longas temporadas junto ao mar, como bem gostava, num ambiente favorável para o seu trabalho de escritor, principalmente para que pudesse produzir o seu Canto General, um livro sobre a história e a natureza latino-americana. Durante as décadas seguintes, o imóvel foi recebendo modificações. Neruda até incluiu um teto de zinco, para que pudesse ouvir o barulho da chuva, que o fazia lembrar-se de sua infância no sul chuvoso do Chile. Em Isla Negra, o poeta escreveu uma parte importante de sua obra.
Entrada do museu, num prédio contíguo, que abriga a bilheteria, loja, restaurante e sala de apresentações – Foto: Lisete Göller
A casa de Neruda é estreita e comprida, à semelhança de um barco, construída com pedras e madeira, é decorada com temas marinhos interna e externamente, com uma infinidade de objetos trazidos de suas viagens pelo mundo e presenteados por amigos.
NO LADO EXTERNO DA CASA
Na parte externa, com vista para o oceano, vemos a Escultura del Universo, que é a representação de um peixe circundado por um astrolábio – Foto: Lisete Göller Sinos movimentados pelo vento – Foto: Lisete Göller O barco sugere um cenário de viagens pelos sete mares – Foto: Lisete Göller Uma âncora remete a barcos ancorados em mares distantes – Foto: Lisete Göller A locomotiva é uma homenagem ao pai de Pablo Neruda, que era ferroviário – Foto: Lisete Göller
Apenas
do lado externo, é permitido fotografar. Depois de pago o ingresso, é fornecido
um áudio-guia, inclusive em português, com relatos sobre a vida pessoal do
poeta e algumas de suas manias.
NO INTERIOR DA CASA
Embora não seja permitido tirar fotos do interior da casa, alguma imagem rápida sempre é possível ‘contrabandear’. Além disso, na lojinha do museu, é possível comprar livros, além daqueles da obra do escritor, que mostram as casas em que Pablo Neruda residiu.
Antes de o visitante adentrar na casa, uma viga contém uma frase a ser lida: “Regressei de minhas viagens. Naveguei construindo alegria.” – Foto: Lisete Göller A porta de entrada – Foto: Lisete Göller Esculturas no hall de entrada – Foto: Lisete Göller Detalhe da sala de estar – Foto: Lisete Göller Sala de estar com esculturas – Foto: Lisete Göller Na casa há várias carrancas (algumas lembram sereias), peças usadas nas proas dos navios e mascarões pendurados pelas paredes, que parecem ter saído das lendas de marinheiros – Foto: Lisete Göller Sala de jantar – Foto: Lisete Göller Escritório – Foto: Lisete Göller
Algumas das peças das coleções vieram de despojos trazidos pelo próprio mar, e outras foram presentes de amigos; a coleção de conchas é especialíssima – Foto: Lisete Göller Uma parte da coleção de garrafas de Neruda, expostas como numa vitrine – Foto: Lisete Göller O quarto não foi possível fotografar, pois havia vigilância, assim sendo, recorro à Internet para mostrar o quarto com janelas com vista para o mar – Foto: Site Apuntes y Viajes No museu há uma loja de venda de livros e souvenires – Foto: Lisete Göller Na manhã em que visitamos o museu, houve um concerto, promovido pela Fundação Pablo Neruda, chamado Al Calor de la Guitarra – Foto: Lisete Göller Este nosso passeio à Isla Negra foi memorável! – Foto: Fernanda Göller
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