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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Chile - El Quisco - Isla Negra


Visita à casa do poeta Pablo Neruda em Isla Negra, que possui esta belíssima vista para o Oceano Pacífico –  Foto: Lisete Göller

Isla Negra, uma praia do litoral chileno, pertence à comuna de El Quisco, a 79 km ao sul de Valparaíso e a cerca de 120 km de Santiago do Chile. O nome foi dado pelo poeta Pablo Neruda, devido às rochas escuras do lugar escolhido para residência, em determinados períodos de sua vida, entre os anos de 1938 a 1973, quando este faleceu.

A casa preferida do poeta foi comprada de um capitão de um navio espanhol – Foto: Lisete Göller

A CASA MUSEU DE PABLO NERUDA EM ISLA NEGRA 


Uma das três moradas de Pablo Neruda no Chile é a casa situada na praia de Isla Negra. Ao voltar da Europa em 1937, o poeta procurou um lugar em que pudesse passar longas temporadas junto ao mar, como bem gostava, num ambiente favorável para o seu trabalho de escritor, principalmente para que pudesse produzir o seu Canto General, um livro sobre a história e a natureza latino-americana. Durante as décadas seguintes, o imóvel foi recebendo modificações. Neruda até incluiu um teto de zinco, para que pudesse ouvir o barulho da chuva, que o fazia lembrar-se de sua infância no sul chuvoso do Chile. Em Isla Negra, o poeta escreveu uma parte importante de sua obra.


Entrada do museu, num prédio contíguo, que abriga a bilheteria, loja, restaurante e sala de apresentações – Foto: Lisete Göller

A casa de Neruda é estreita e comprida, à semelhança de um barco, construída com pedras e madeira, é decorada com temas marinhos interna e externamente, com uma infinidade de objetos trazidos de suas viagens pelo mundo e presenteados por amigos.


NO LADO EXTERNO DA CASA


Na parte externa, com vista para o oceano, vemos a Escultura del Universo, que é a representação de um peixe circundado por um astrolábio – Foto: Lisete Göller


Sinos movimentados pelo vento – Foto: Lisete Göller


O barco sugere um cenário de viagens pelos sete mares – Foto: Lisete Göller


Uma âncora remete a barcos ancorados em mares distantes – Foto: Lisete Göller


Esta placa memorial destaca um verso de Neruda sobre os espanhóis que fugiram da Espanha, ao tempo da repressão franquista, os quais chegaram ao porto de Valparaíso no navio Winnipeg no ano de 1939 – Foto: Lisete Göller


A locomotiva é uma homenagem ao pai de Pablo Neruda, que era ferroviário – Foto: Lisete Göller

Apenas do lado externo, é permitido fotografar. Depois de pago o ingresso, é fornecido um áudio-guia, inclusive em português, com relatos sobre a vida pessoal do poeta e algumas de suas manias.


NO INTERIOR DA CASA 


Embora não seja permitido tirar fotos do interior da casa, alguma imagem rápida sempre é possível ‘contrabandear’. Além disso, na lojinha do museu, é possível comprar livros, além daqueles da obra do escritor, que mostram as casas em que Pablo Neruda residiu. 


Antes de o visitante adentrar na casa, uma viga contém uma frase a ser lida: “Regressei de minhas viagens. Naveguei construindo alegria.” – Foto: Lisete Göller


A porta de entrada – Foto: Lisete Göller


Esculturas no hall de entrada – Foto: Lisete Göller


Detalhe da sala de estar – Foto: Lisete Göller


Sala de estar com esculturas – Foto: Lisete Göller


Na casa há várias carrancas (algumas lembram sereias), peças usadas nas proas dos navios e mascarões pendurados pelas paredes, que parecem ter saído das lendas de marinheiros – Foto: Lisete Göller


Sala de jantar – Foto: Lisete Göller


Escritório – Foto: Lisete Göller


Sala das Coleções: Pablo Neruda gostava de colecionar objetos, que se tornaram providencialmente decorativos, por isso, os ambientes apresentam uma quantidade expressiva de peças colecionadas durante a vida do notável escritor – Foto: Lisete Göller

Algumas das peças das coleções vieram de despojos trazidos pelo próprio mar, e outras foram presentes de amigos; a coleção de conchas é especialíssima – Foto: Lisete Göller


No ambiente do bar, visto por trás das vidraças, há garrafas pendentes do teto, com levam os nomes dos amigos falecidos de Neruda; assim, dizia ele que podia beber em companhia dos mesmos... – Foto: Lisete Göller


Uma parte da coleção de garrafas de Neruda, expostas como numa vitrine – Foto: Lisete Göller


O quarto não foi possível fotografar, pois havia vigilância, assim sendo, recorro à Internet para mostrar o quarto com janelas com vista para o mar – Foto: Site Apuntes y Viajes


No museu há uma loja de venda de livros e souvenires – Foto: Lisete Göller


Na manhã em que visitamos o museu, houve um concerto, promovido pela Fundação Pablo Neruda, chamado Al Calor de la Guitarra – Foto: Lisete Göller


O pequeno restaurante El Rincón del Poeta seria o perfeito fechamento para uma visita ao museu, que conta com mesas ao ar livre, porém o nosso almoço foi realizado num resort em Algarrobo – Foto: Lisete Göller


No quintal da casa, nos fundos do museu, estão sepultados Pablo Neruda e a sua esposa, Matilde Urrutia, conforme a vontade do poeta, num simples canteiro de pedras, repleto de flores; na verdade, Neruda foi removido em 2013, para exumação, pois existia uma suspeita de que teria sido assassinado por envenenamento, mas não foi encontrado nenhum vestígio de veneno - Foto: Fernanda Göller


Este nosso passeio à Isla Negra foi memorável! – Foto: Fernanda Göller




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