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A Isola di San Giulio |
Saindo de Milão, na Lombardia, partimos em direção à bela região do Piemonte. No nosso roteiro estava incluída a região dos lagos no norte da Itália, próxima à Suíça. O primeiro destes que viemos a conhecer foi o Lago d’Orta, não muito extenso, porém de uma beleza singular. Este belo lago está situado ao pé dos Alpes e está separado do Lago Maggiore pelo Monte Mottarone. Junto a ele, encontramos a cidade medieval de Orta San Giulio, tranqüila e hospitaleira, uma pérola lacustre e, no centro do lago, desponta a Isola di San Giulio.
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O Lago d'Orta |
É um vilarejo com pouco mais de 1000 habitantes, e está situado junto ao Lago D’Orta, possuindo um interessante centro histórico. À beira do lago, encontramos o Palazzo della Comunità e, numa colina, a Igreja de Santa Maria Assunta, erigida no século XV. Deixamos o nosso ônibus num estacionamento, perto dos limites da cidade, onde já nos aguardava o simpático Trenino di Orta, um pequeno trem que nos levaria até o centro histórico. O trajeto foi um acontecimento lúdico e muito divertido!
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Todos a bordo no Trenino di Orta |
Lá chegando, descemos no porto do vilarejo, e dele já podíamos divisar, na Ilha de San Giulio, o monastério beneditino feminino e a Basílica do santo, que foi construída no final do Século XVI. O nosso grupo se organizou de maneira a ocuparmos duas ou três lanchas, que fazem viagens regulares até a ilha. O trajeto foi breve e logo desembarcamos. A pequena ilha lacustre é silenciosa e circundada por uma aura de paz e proteção, tendo à sua volta uma montanha e belas paisagens repousantes.
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O centro do vilarejo de Orta San Giulio |
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Chegando à Ilha de San Giulio |
Entramos na Basílica, que estava vazia àquela hora da manhã e, através de uma escada, descemos até o subsolo, onde se encontra a urna de vidro que guarda o corpo do Duque Lombardo Mimulfe. Os restos mortais de San Giulio estão conservados dentro de uma cripta.
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Na Basílica de San Giulio |
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A imagem de San Giulio |
Depois da breve visita e de admirarmos as belezas naturais, fomos até o encontro da nossa lancha que nos trouxe novamente ao povoado. Percorrendo as ruas estreitas e sinuosas, revelavam-se pelo caminho as casas comerciais de queijos, vinhos e embutidos, jóias e produtos de perfumaria, os pequenos restaurantes, hotéis e, naturalmente, as habitações mais antigas da cidade. Orta San Giulio cativou-me pela tranqüilidade e por traduzir em alegria a sua descoberta. Talvez seja este um lugar não tão conhecido pela maioria dos turistas. O trenzinho nos trouxe de volta à realidade, mas não sem antes fazer dois círculos completos no amplo pátio do estacionamento, para a alegria e a aprovação geral do nosso grupo, como um presente de despedida!
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