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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Hungria - Györ


A Praça Széchenyi no Centro Histórico de Györ

Györ é a capital do condado de Györ-Moson-Sopron, situado no noroeste da Hungria, sendo esta a sexta maior cidade do país. Era habitada pelos celtas oriundos da tribo dos arabiates, desde o Século V a. C. Mais tarde, vieram os romanos que fizeram dela um posto militar, depois deles chegaram os magiares, o povo ancestral dos húngaros, que lhes proporcionou um tempo de paz e progresso, até que foram invadidos pelos turcos, seguindo-se a aliança com os austríacos para expulsá-los. A cidade sofreu severos danos durante a Segunda Guerra Mundial e, somente depois de algumas décadas, conseguiu se reerguer e prosperar.


A Ponte Kossuth sobre Rio Mosoni-Duna, logo após o estuário do Rio Rába

A cidade situa-se na confluência dos rios Rabca, Mosoni-Duna e o Arabo ou Rába, afluente do Danúbio. O rio Arabo, condiz com o nome latino da cidade, que antes na língua celta era Ara Bona, ou Bom Altar, que depois se latinizou como Arrabona. Györ, além de ser um dos mais importantes centros administrativos e culturais do país, se destaca por ser uma cidade universitária e turística. A caminho de Budapest, paramos para visitar esta encantadora cidade, tentando buscar algum vislumbre de como seriam os centros urbanos deste país, que até então eram desconhecidos para nós. 


Depois de descermos junto à ponte, atravessamos a Praça Dunakapu, em direção ao Centro Histórico

Monumento da Arca da Aliança, na Praça Gutenberg

Este belo barco dourado encontra-se na fachada do prédio de uma antiga farmácia de Györ

A Praça Széchenyi, no Centro Histórico, é sempre o melhor ponto de reconhecimento da cidade, com seus cafés, restaurantes e pequenas lojas, além de prédios importantes. 


Na Praça Széchenyi encontra-se a Igreja Beneditina de Santo Ignácio de Loyola, construída no Século XVII no estilo barroco, situada entre o prédio do mosteiro beneditino e o da escola primária

A Coluna de Maria em frente à Igreja de Santo Ignácio

Este prédio barroco do Século XVIII abriga o Museu János-Xántus, que apresenta a história de Györ desde a antiguidade até os dias atuais, além de importantes coleções sobre a história médica e as artes plásticas aplicadas. O nome do museu homenageia um pesquisador da natureza e etnografia de Györ

Estátua de um pescador numa das ruas do Centro Histórico

Ao fundo, vê-se a Igreja das Carmelitas, cuja ordem se estabeleceu em Györ no ano de 1697. O prédio foi construída no estilo barroco por um irmão leigo, Atanásio Wittwer, entre os anos de 1721 e 1725

O núcleo antigo da cidade está situado na colina Káptalan, onde se destacam a Basílica e o Castelo do Bispo (não se permitem visitas). Além destes prédios, destaca-se o da Prefeitura, com sua torre de 58 metros de altura.


A Prefeitura de Györ é uma das grandes atrações da cidade, aparentando ser um prédio antigo, pelos detalhes arquitetônicos e dimensões, mas este foi construído no ano de 1898

A escultura ou monumento que mais chama a atenção em Györ é uma lente de aço inoxidável de quatro metros de diâmetro, que reflete a Praça Dunakapu, o rio, a colina Káptalan e o centro da cidade. A idéia veio do escultor Zoltán Pál Munkácsy e se chama Pulzus ou Pulsos. A lente pode ser girada pelo público, possuindo um sistema de segurança.


A lente Pulsus representa o elo entre o tradicional e o moderno em Györ. As palavras, em texto ilegível, (na base) só podem ser lidas através da lente, e aponta os nomes históricos da cidade e os dos rios que abraçam a metrópole

Floricultura em Györ

Almoçando na área externa do Restaurante Pálff Ytália: frango e uma deliciosa salada

Massa com frutos do mar

Infelizmente, apenas a distribuidora da bebida é húngara. Segundo pesquisas, não se fabrica cidra na Hungria. Parece-me que o que falta é uma legislação comercial específica para a sua fabricação

Para concluir as lembranças da simpática Györ, uma atividade artesanal que distingue esta cidade:


Loja da tradicional indústria de tecidos Éhling da cidade de Györ, que desenvolve, a partir de ferramentas e técnicas tradicionais, a técnica da pintura de tecidos na cor azul-anil desde o ano de 1906


Vídeo:





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